Flávio Azevedo
Nessa segunda-feira (22/01), eu li no Facebook, um texto, escrito pelo amigo, Marcelo Balbi; intitulado “A Fantástica História de Jhony Araujo”. A narrativa conta as lutas e as dificuldades de um jovem tetraplégico, morador da Mangueira, aqui de Rio Bonito. O Jhony tem 31 anos e como acontece com toda pessoa que tem necessidades especiais, além de lutar contra as limitações físicas impostas pelo acidente que sofreu aos 22 anos (mergulho numa cachoeira), também enfrenta a exclusão, a natural invisibilidade que nós “perfeitos” oferecemos a esse grupo de pessoas e o mais grave: a inoperância e o desinteresse do poder público.
Aproveito a ocasião para questionar, que fim levou o Conselho dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Comude)? Lembro que esse instrumento foi instituído numa "festiva" terça-feira (27/11/2013), num evento pomposo no antigo Fórum. Aliás, um dos objetivos do Comude era exatamente representar de maneira Institucional, os muitos "Jhonys" que nós temos em Rio Bonito, com direitos ignorados e violados.
Eu quero cumprimentar o professor, Marcelo Balbi; pela belíssima campanha em prol do Jhony Araújo, mas deixo aqui, às autoridades e sociedade, na condição de coordenador da Agenda 21 Rio Bonito, a sugestão de que o Comude seja retomado. Penso que seria uma ferramenta extremamente importante nessa empreitada de fazer o poder público cumprir o seu papel com os deficientes. Assistencialismo os políticos adoram! Agora, por em prática as políticas assistências a que essas pessoas tem direito e já estão criadas, isso eles não querem! Vamos em frente!
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