sábado, 3 de março de 2018

“Qual é a Tua Obra?”

Flávio Azevedo
Estou aqui lendo o livro “Qual é a Tua Obra?”, de Mário Sérgio Cortella. Comecei a meditar e refletir no conteúdo desse livro, no último domingo (25/02). Estou lendo bem de vagar. Por vezes leio o capítulo duas vezes. Curiosamente, na semana que começo a ler o livro, a mídia social me trás essa agradável brincadeira do “Cria” ou “Diz Que é Cria...”. Desde que surgiu a novidade, eu estou traçando um comparativo dessa brincadeira com as palavras de Cortella. 

No fundo, “Qual é a Tua Obra?” tem a pretensão de fazer com o que o leitor reflita sobre o que ele deixará construído (a obra) quando partir desse plano. Todas as postagens que eu fiz em relação a essa brincadeira remetem a pessoas e situações que marcaram, principalmente, a minha infância. 

Os carrinhos de rolimãs na Serra do Sambê, a araponga do professor Nailo Bernardo, o inspetor de alunos Seu Enildo, o vendedor de doces Seu Antônio, as peladas no raspado em frente ao Correio, a medonha Dona Aurora (como eu a via nos tempos de menino), entre outras lembranças que escrevi; marcaram a minha vida e certamente contribuíram para formar o homem que me tornei.

O texto do professor Cortella me deixa incomodado e inquieto, porque ele exige que eu dê uma resposta sobre a minha obra, o meu legado... O que vou deixar por aqui. Como o Flávio Azevedo seria lembrado na brincadeira dos Cria? É amigo... Apesar de despretensiosa e inocente, essa atividade proposta na mídia social pode até corrigir o nosso rumo, dar um rumo a quem ainda não escolheu. 

“Qual é a Tua Obra?”... O que sentimos diante dessa pergunta que tem a força de uma convocação? Me sinto confortável e satisfeito ou fico inquieto, desconfortável, por vezes, constrangido? Cortella diz que se nós estivermos no primeiro grupo devemos nos preocupar, mas se estamos no segundo grupo é razão para nos animarmos, porque estamos motivados e quem está motivado impulsiona outras pessoas.

“Qual é a Tua Obra?” Em que circunstâncias de “Cria” nós estaremos no futuro? Seremos lembrados por quais obras? Penso que vale a pena refletirmos sobre isso profundamente!


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