quinta-feira, 29 de março de 2018

Lembranças do meu Fusca...

Flávio Azevedo
O Facebook está me lembrando que, hoje (26/03), completa-se três anos que roubaram o meu Fusca. Nesse tempo, nenhuma resposta, nenhuma notícia para dizer ao cidadão lesado pelos ladrões, a quantas anda as investigações para se descobrir quem é o ladrão, esses vermes integram que quadrilha, o que fazem com os veículos roubados, quem é o receptador, onde é o desmanche, quem esquenta os carros roubados para que ele volte a circular como se fosse novo, quem lucra com isso, quem vende as peças do carro roubado, quem compra as peças do carro roubado, quem protege esse “ESQUEMA”... Nada!

Tudo no Brasil é polarizado. Sobre esse assunto, por exemplo, de um lado você tem gente babaca e do outro gente escrota. Uma nação onde é taxado como errado, o cara que se insurge contra essa canalhice institucional. Onde é olhado como louca, a pessoa que ousa chamar de bandido quem extorque, quem assalta, quem delique, amparado por um distintivo, protegido por um cargo público ou através da posição política que exerce.

Não, no Brasil não se pode questionar! O questionador é chato, é mal amado, não senso de humor. Mas eu sei que tudo isso é uma argumentação inventada por ladrões de gravata, por bandidos que circulam no alto da pirâmide social, para que você seja uma vaca de presépio. E ninguém percebe isso (ou finge não perceber)! Mas pior que os babacas, escrotos e ladrões são os cagões. Gente que se borra de medo de qualquer coisa. O trouxa que tem medo de falar o que pensa sob o argumento ridículo do que pensarão de mim? O que dirão os meus colegas? Gente bocó que quer ficar bem com todo mundo e por isso acaba se anulando. Esse é o nascedouro desse monte de zero a esquerda que forma a nossa sociedade.

Eu quero que se lasque! Tenho total noção de que não sou a última bolacha do pacote, sei que um monte de gente me acha arrogante e também sei que não sou nada disso. Mas quando eu era menino eu decidi que não iria me submeter a regras hipócritas de convivência embasadas na idiotice de uma sociedade doente. Nunca vou permitir que um bando de colonizado frouxo e conformado com um status quo ditatorial, corrupto e explorador; determine o que vou pensar, o que vou escrever, simplesmente para parecer simpático...

No Brasil tem muita gente boa, mas o volume de gente dispensável impressiona.

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