A desnecessária inconveniência dos profissionais de imprensa consegue irritar até os profissionais da área. |
Sob a ótica do “bom jornalismo”, eles estão apurando a
notícia! Há quem diga que se você não for inconveniente, alguém poderá acusá-lo
de não estar sendo profissional! Defendo a tese de que diante de cenários como
esse, o jornalista precisa se colocar do outro lado do balcão. Certamente ele perceberá que não é
tão fácil bancar o “cão farejador”! Eu, por exemplo, não concordo com a lógica
do "não é meu parente que se arrebente!". A informação precisa ser
data, mas um pouco de bom senso nunca é ruim!
Seguindo a linha de
João do Rio, o primeiro jornalista da história do Brasil, para se apurar informações
de fatos dessa natureza, basta sentar no bar da esquina, observar as
expressões, o clima, o corre-corre, os comentários e depois contar ou descrever
o que você viu e ouviu. Aliás, jornalismo nada mais é do que contar a historia
do ocorrido. Mais que isso é firula!
Porém, se você tem
que chegar, obrigatoriamente, antes da "mídia concorrente", aí se
perdeu todo sentido da palavra jornalismo. Virou briga por audiência, o que
nada tem haver com jornalismo!
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