Flávio Azevedo
Parte da primeira página do jornal Folha da Terra que aborda o assunto falta d'água. |
Desde 2007 nós estamos falando sobre a importância do município ser preparado para os impactos do COMPERJ; sinalizamos que a região está tendo um crescimento acima do razoável; e apontamos a necessidade de investimento em infraestrutura em todos os seus setores. Apesar disso, a CEDAE descobriu, somente agora, na virada de 2012 para 2013, que o desabastecimento de água está sendo causado por conta do “aumento populacional e das altas temperaturas”. A empresa também foi surpreendida com um cano obstruído na entrada Mangueirinha, o que nos faz entender que não existe vistoria preventiva na rede para se saber o estado das tubulações.
Na matéria do jornal Folha da Terra (foto) que aborda o assunto, a desculpa da CEDAE pode ser classificada como a mais CRETINA de todos os tempos. Então a estatal só percebeu, agora, que o volume de moradores está aumentando em Rio Bonito? Outra coisa: como é a primeira vez que faz calor em Rio Bonito, cidade famosa pelo seu clima andino durante todo ano, a CEDAE foi SURPREENDIDA com essa REPENTINA alta de temperatura e não está conseguindo abastecer bairros como Mangueirinha, Green Valley, Praça Cruzeiro, Rio do Ouro, Loteamento Schueler, Boa Esperança, Sambê, entre outros.
No último dia 1º de janeiro de 2013, durante a posse dos titulares dos poderes, Executivo e Legislativo de Rio Bonito, o termo “Justiça Social” foi muito utilizado. Esperamos que a tal “Justiça Social” já seja defendida nessa questão. Aliás, é humilhante o sujeito ficar na porta do vizinho mendigando um balde d’água para fazer almoço, para dar banho numa criança, entre outras necessidades imediatas! Por ser indispensável a sobrevivência, o acesso a água é DIREITO.
Também acreditamos que nos últimos cinco anos, os inúmeros imóveis erguidos em Rio Bonito foram feitos de tijolos invisíveis, por isso ninguém viu o crescimento populacional e residencial! Quem não acredita nesse crescimento, converse com os profissionais do setor imobiliário, diretores de escolas privadas ou, simplesmente, a tardinha, sente-se na entrada de Rio Bonito e conte quantos ônibus entram no Centro da cidade cheios de operários do COMPERJ.
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