Flávio Azevedo
Trabalhando na Coletivos São Geraldo há seis anos, Anderson Zubek trouxe informações importantes sobre a gratuidade no transporte público. |
A “gratuidade” nos transportes
coletivos, direito que gera inúmeras dúvidas e problemas para estudantes,
idosos, indivíduos com necessidades especiais, acompanhantes de pessoas em tratamento
de Saúde, entre outros, esteve na pauta do programa Flávio Azevedo, da Rádio
Sambê FM (98,7), no último dia 17 de janeiro. Para abordar o assunto, o
programa recebeu Anderson Tadeu Zubek, funcionário da Coletivos São Geraldo. Na
empresa, a função de Zubek é atender as pessoas que precisam do Transporte
Gratuito.
Nessa época do ano, a principal
preocupação da empresa, segundo Zubek, é com os estudantes “que, certamente, no
primeiro dia de aula descobrirão que estão com os cartões bloqueados”. De
acordo com ele, como os alunos não estão usando o cartão, a central do Rio Card,
automaticamente, bloqueia o benefício. “Para resolver esse problema e não
enfrentar contratempos no primeiro dia de aula, basta comparecer à sede da São
Geraldo (na Bela Vista), levando o cartão. O recadastramento, que é obrigatório,
é feito na hora e o desbloqueio é automático”.
Para o recadastramento, o estudante
deve comparecer a empresa portando documentos e uma declaração, de 2013, da
unidade escolar. “Em algumas ocasiões, o pedido vem de um aluno que nunca usou
cartão. O que fazer? É só nos procurar portando xerox da Certidão do
Nascimento, comprovante de residência atualizado, declaração da escola (emitida
em 2013) e uma foto 3x4 (com o fundo azul)”, orientou Zubek, informando que
dúvidas podem ser tiradas através do telefone (21) 2734 – 0835.
Ter cuidado com o cartão foi outra recomendação
do entrevistado. “Geralmente, as crianças e adolescentes colam no cartão, figurinhas,
imagens de personagens de desenho animado, filmes etc., mas isso acaba
deteriorando o objeto”. Para Zubek, a melhor forma de evitar o desgaste do
cartão não agrada o usuário. “O certo é manter o cartão dentro de uma capa e andar
com ele como se fosse um crachá. As pessoas não gostam, mas é a melhor maneira
de fazer o cartão ter vida longa”.
Idosos
Outro tema controverso é a gratuidade para
o idoso. As reclamações sobre pessoas que são deixadas para trás pelos
motoristas de ônibus são muitas. De acordo com Zubek, “essa prática não conta
com o apoio da Coletivos São Geraldo. Pelo contrário, a ordem dada aos motoristas
é que levem o idoso, mesmo que ele não tenha o cartão. Feito o transporte, o correto
é orientar esse idoso a procurar a empresa ou local apropriado, para que ele
não sofra constrangimentos no futuro”, disse o entrevistado, que também informou
o telefone do Rio Card: (21) 4003 – 3737.
A aquisição do “Cartão Sênior”, aquele
que dá ao idoso o direito a gratuidade, segundo Zubek, é mais rápida e menos
complexa do que muitos imaginam. De acordo com ele, o local mais apropriado
para o requerimento do “Cartão Sênior” está localizado no Centro de Itaboraí. “Quem
comanda esse trabalho é o “Grupo Conviver Com o Idoso”, que está sediado à Rua Roberto
Pereira dos Santos s/nº, na Praça do Restaurante Popular. O idoso deve comparecer
ao local de segunda a sexta-feira, entre 8h e 16h, portando Carteira de Identidade,
CPF e comprovante de residência atualizado. Dúvidas podem ser tiradas através
do telefone (21) 2639 – 1535”.
Pessoas que estejam fazendo tratamento
de Saúde e precisem de acompanhante, segundo Zubek, usam o “Cartão Especial” ou
“Cartão Social”. Para se conseguir esse benefício, além dos documentos do
beneficiado, um laudo médico, onde o profissional atesta a necessidade do cartão,
dever ser apresentado para se conseguir o beneficio. “Se existir a necessidade
de um acompanhante, o laudo deve especificar que o paciente tem essa necessidade.
Os documentos do acompanhante também devem ser apresentados para que ele
consiga o cartão, que tem validade. Para a revalidação, novo laudo médico precisa
ser seja apresentado”, orientou Zubek.
Nota: sim, nós
sabemos que as passagens aumentaram e não concordamos com os percentuais
apresentados para justificar os reajustes. Em nossas contas, o aumento foi
superior ao que foi dado ao Salário Mínimo. Também convém lembrar que essa
matéria não é comercial. É prudente dizer ainda, que embora não estejamos de
acordo com as tarifas praticadas pela empresa que participa dessa matéria, não
poderíamos deixar de oferecer esclarecimentos tão preciosos aos nossos leitores,
sobretudo aqueles que têm direito ao beneficio da gratuidade.
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