Flávio Azevedo
O que eu vou
escrever agora vai gerar uma tremenda confusão, mas trata-se de uma iniciativa que
só não acontece por falta de coragem do governante! É o seguinte: nunca
conseguiram me provar que o transporte universitário é um “direito”. Eu sempre
soube ser uma política assistencial e compensatória.
Apesar de concordar
com a proposta da locação de coletivos de empresas privadas para o transporte
universitário, penso que alguém precisa ter coragem de criar uma cooperativa ou
autarquia para o gerenciamento desse serviço.
Em minha modesta
opinião, esse setor deverá ser gerenciado pelos próprios universitários, que
deverão fiscalizar uma “contrapartida” financeira que deverá ser cobrada do
universitário que for utilizar o serviço. O valor será estipulado conforme a
disponibilidade financeira da família do estudante e essa pesquisa será feira
por assistentes sociais do município.
A Prefeitura
Municipal pode continuar oferecendo o motorista, o combustível, mas a
cooperativa ficaria responsável pela manutenção dos veículos. Os universitários
que forem atuar nesse setor, e eles terão muito trabalho, deverão ser
remunerados como acontece com qualquer trabalhador.
Em 2009, uma série de manifestações por melhores ônibus paralisaram o Centro da cidade em três ocasiões. Depois de muita luta e reuniões, os coletivos novos foram comprados pela Prefeitura Municipal. |
Outra coisa: quem
nunca percebeu que a superlotação da segunda-feira, por exemplo, ocorre
basicamente porque tem uma turminha que mora no Rio e/ou Niterói (você conhece
algum pobre que tem condições ter apartamento por lá?), que embora morem lá,
usam o ônibus nesse dia para retornar aos seus apartamentos e repúblicas? O
mesmo cenário ocorre na sexta-feira, quando os tais turistas estão regressando.
Tudo caminha para
esse desfecho! Certamente teremos um monte de gente esperneando, os políticos,
nós sabemos, são frouxos e por medo de perder votos não agem dessa maneira. Todavia,
tenham a certeza de que esse dia vai chegar e não está longe!
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