Flávio Azevedo
Filmes como o afamado “A Paixão de Cristo”, de Mel
Gibson, levam muitas pessoas ao desespero e a comoção. Em março de 2004, quando
o filme estreou no Brasil, o pastor José Geraldo Soares, de 43 anos, morreu vítima de um ataque
cardíaco fulminante enquanto assistia o longa. O pastor era membro da 8ª Igreja
Presbiteriana de Belo Horizonte e presidente da Missão Amém, um grupo religioso
independente. A igreja havia locado uma das
salas de cinema do Minas Shopping para que cerca de 270 fiéis pudessem assistir
o filme.
Foi a
segunda morte registrada no mundo durante uma sessão de “A Paixão de Cristo”.
Na estréia, nos Estados Unidos, (fevereiro/2004), Peggy Law Scott, uma mulher
de 57 anos, desmaiou durante as cenas finais que mostram a crucificação de
Jesus. O caso ocorreu numa sessão no Kansas. Ela foi atendida, mas não resistiu
e faleceu.
As cenas protagonizadas pelo ator Jim Caviezel,
realmente são carregadas de sangue, sofrimento e de meandros que indignam
platéias mundo a fora. O longa me faz lembrar um texto que está escrito na
página 83 do livro “O Desejado de Todas as Nações”, de Ellen G White. “Far-nos-ia bem passar
diariamente uma hora a refletir sobre a vida de Jesus. Deveremos tomá-la ponto por ponto, e
deixar que a imaginação se apodere de cada cena, especialmente as finais. Ao
meditar assim em Seu grande sacrifício por nós, nossa confiança nEle será mais
constante, nosso amor vivificado, e seremos mais profundamente imbuídos de Seu
espírito”.
Nenhuma tentativa de retratar a crueldade destinada a Jesus consegue mostrar o seu sofrimento na mão dos seus algozes. |
Segundo alguns historiadores, o sofrimento e dor
impostos a Jesus em sua via crucis foi tão descomunal, que nenhuma tentativa de
retratá-lo conseguirá igualar a crueldade com a qual Ele foi tratado pelos seus
algozes. Jesus, o filho de Deus, o Criador do universo, pereceu nas mãos da
humanidade que Ele criou. De maneira impressionante, porém, Cristo rogava:
“Pai! Perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”. Antes do sofrimento de Jesus
acontecer, o profeta Isaías, talvez, como se estivesse numa sala de cinema, viu
essas cenas e retratou o que viu no texto a seguir.
Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o
braço do SENHOR? Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma
terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa
aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado
entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de
quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso
algum.
Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e
as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus,
e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas
transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz
a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós
andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o
SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.
Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como
um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus
tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi
tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos
viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido. E puseram a sua
sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu
injustiça, nem houve engano na sua boca.
Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando
a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará
os seus dias; e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão (Isaías 53:1-10).
Mas não fique em
desespero, porque tudo isso fez parte de um plano de redenção, afinal, o
próprio Jesus disse para os discípulos em João 3.16: “Por que Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu filho unigênito,
para que todo aquele que nEle crê não perca, mas tenha a vida eterna!”.
A canção ideal para acompanhar
a leitura desse texto é de Leonardo Gonçalves: “Getsêmani”
No
Getsêmani foi que meu Jesus orou,
Se entregando ao Pai mais uma vez.
Logo vieram pessoas para o levar
Para a maior das provações
Ele tanto amou tudo suportou.
Ele carregou a nossa cruz.
Se entregando ao Pai mais uma vez.
Logo vieram pessoas para o levar
Para a maior das provações
Ele tanto amou tudo suportou.
Ele carregou a nossa cruz.
Ver
os cravos nas mãos, seu corpo a sofrer
Naqueles momentos de dor.
Ver o mestre a chorar e foi por você
Que ele mostrou tanto amor.
Naqueles momentos de dor.
Ver o mestre a chorar e foi por você
Que ele mostrou tanto amor.
Os
soldados cuspiam no seu rosto nu...
Posso ouvir o clamor da multidão.
E Jesus a olhar aquele céu azul
Pede ao Pai que lhes dê o seu perdão.
Ele tanto amou, tudo suportou.
Ele carregou a nossa cruz.
Posso ouvir o clamor da multidão.
E Jesus a olhar aquele céu azul
Pede ao Pai que lhes dê o seu perdão.
Ele tanto amou, tudo suportou.
Ele carregou a nossa cruz.
Ver
os cravos nas mãos, seu corpo a sofrer
Naqueles momentos de dor.
Ver o mestre a chorar e foi por você
Que ele mostrou tanto amor.
Ele tanto, tanto me amou.
Ele tudo por mim suportou carregou minha cruz.
Naqueles momentos de dor.
Ver o mestre a chorar e foi por você
Que ele mostrou tanto amor.
Ele tanto, tanto me amou.
Ele tudo por mim suportou carregou minha cruz.
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