Flávio Azevedo
As pessoas que não
são naturais de Rio Bonito têm reclamado da “péssima receptividade” do
riobonitense (as exceções existem). Analisando o nosso comportamento – eu fico
muito à vontade para falar por ser nascido e criado aqui – vejo que muitos
riobonitenses, sobretudo aqueles que estão inseridos na Classe A (a elite), olham
para o município como se ele fosse uma sociedade fechada.
Sobre esse assunto,
alguém comentou que dias atrás esse hábito condenável e segregador foi tema de
uma das pregações (puxões de orelha) do padre Eduardo Braga, durante a Santa Missa.
Para variar, também soubemos que a “tal” elite riobonitense não ficou satisfeita
com o pronunciamento do nosso estimado sacerdote! Que Deus o conserve assim!
Destaco que em
sociedades dominada por esse tipo de comportamento, a mordaça, os desmandos, as
improbidades, os conchavos, as atitudes escusas e os apadrinhamentos são tidos
como “coisa natural”. Há quem também amenize e diga que “isso é assim mesmo”.
Bem, a covardia é
um comportamento natural a alguns seres humanos. E, nós precisamos compreender
isso. Entretanto, me incomoda bastante o frouxo exigir que eu seja frouxo igual
a ele. Essa é a parte desagradável do negócio!
Encerro com um
comentário que li em algum lugar na internet: “o problema das mentes fechadas é
que geralmente elas vêm com a boca aberta”.
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