quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A "saga" dos professores riobonitenses


Flávio Azevedo

Às 2h da madrugada, 109 pessoas já estavam na fila.
“No Japão, o único profissional que não se curva diante do imperador são os professores, pois numa terra onde não há professores, não pode haver imperadores”. Essa suposta filosofia japonesa é totalmente contrária a lógica brasileira, onde o professor é uma categoria extremamente mal remunerada, desvalorizada e, quase sempre, desrespeitada. É o caso de Rio Bonito, cidade no interior do Rio de Janeiro, onde desde às 20h do dia 06/02/2013 (quarta-feira), professores de todos os níveis e graduações aguardam, em uma fila, o dia seguinte, quando escolherão a escola que vão trabalhar no ano letivo de 2013.

A nossa reportagem chega a Rua XV de Novembro, no Centro, próximo a sede da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec), por volta das 2h15min. Nesse momento, 109 pessoas já estão na fila. Às 5h, esse número ultrapassa os 180. A fila é composta por professores que fizeram o Processo Seletivo Simplificado da Semec. Eles passaram na prova escrita, foram aprovados na questionada entrevista, mas antes de ingressar no batente, os candidatos estão enfrentando uma espécie de último desafio. Uma professora que chega por volta das 5h, ao ver o tamanho da fila, exclama se perceber que está sendo observada: “meu Deus já tem tudo isso?”.

O comunicado na Semec.
De acordo com um comunicado fixado na entrada da Semec, que começa funcionar às 8h (SIC), o questionável costume de escolher a escola em que vai lecionar é o grande responsável pela imensa fila, porque todos querem ficar em escolas mais próximas das suas residências ou em localidades de fácil acesso.
– A secretária de Educação (Lucy Teixeira) esteve aqui e perguntou as razões de estarmos aqui. Em seguida saiu dizendo que precisava dormir, porque amanhã ela terá muito trabalho! A verdade é que isso precisa ser registrado, pois essa noite acaba de entrar para a história negativa de Rio Bonito. Estamos falando de professores jogados ao relento, expostos a chuva ou algum tipo de violência. Por outro lado, nós não queremos ir para Tatus, Braçanã e localidades distantes. Esses profissionais é que irão dar aula para os filhos dos riobonitenses – disparou uma educadora que, por motivos óbvios, pediu a preservação da sua identidade.

Em meio a revolta, indignação, desânimo e tristeza, uma professora também critica a categoria. “Gente, infelizmente, nós não somos bem representados. Por outro lado, nós também não estamos fazendo a nossa parte. Sendo assim nós seremos sempre tratados com esse desprezo”. Os baixos salários também foram tema da revolta dos ‘enfileirados’. “Essa fila enorme é por conta de um salário mínimo, o que é ridículo para um professor. Imagina se fosse um salário bom? Gente, Silva Jardim e Tanguá pagam muito melhor que a Prefeitura de Rio Bonito!”, disse outra professora.

Um homem, sob jornais, dorme no chão frio.
A cena dos professores na fila desafia a sensibilidade de qualquer um que contempla a “saga” dos Educadores de Rio Bonito. Na Rua da Conceição, uma pessoa (um homem) dorme no chão frio protegido apenas por alguns jornais. Cadeiras de praia, cafezinho comunitário, biscoitinhos, bolos caseiros, água e até um jogo de cartas são elementos que ajudam o tempo passar, diminui a ansiedade e ameniza a humilhação. A solidariedade de alguns maridos que estavam na fila guardando o lugar das esposas, também é notada. Namorados acompanhando as suas namoradas, pessoas dormindo dentro dos carros e muita indignação, foram realidades captadas pela nossa reportagem.

Entre os professores, o principal combustível da indignação são as supostas barbeiragens na condução do processo seletivo. A demora em liberar o gabarito das provas (apresentado depois da entrevista); pessoas que pensam ter acertado a prova toda (gabaritou), mas sequer foram chamados para a entrevista; o anuncio da classificação dos aprovados em ordem alfabética; e a não divulgação das notas; são, segundo os professores, equívocos que, se evitados, poderiam servir como critério de desempate e a fila estaria dispensada.

O Facebook bombou

Às 5h da madrugada, a fila já contava com cerca de 180 pessoas.
“Eu, como cidadã riobonitense, estou envergonhada com o absurdo que acabei de assistir! Uma humilhação com os profissionais que nos educaram e que irão educar os filhos de Rio Bonito. Uma fila se forma na secretaria de educação. Neste momento, já chegando na lanchonete Japão sucos, para amanhã escolherem o local onde vão trabalhar após realizar e passar no processo seletivo da PMRB".

"Imagina esses professores dormindo na fila, para conseguir um local digno de trabalho. Hoje sou fisioterapeuta, mas minha formação também é magistério e me sinto indignada com está situação! Cadê a classificação do processo seletivo? O professor já é tão desvalorizado, piorou ainda com essa situação! Espero que os veículos de comunicação e outras autoridades tomem providências, porque isso é ridículo e fico muito triste mesmo e tive que mostrar isso aqui no face!”.

“Gente... Fila virando a esquina na Secretaria de Educação de Rio Bonito para escolha de escola! Tá de sacanagem... kd a classificação do processo?”.

“O povo já esta na fila para amanhã escolher seus lugares de trabalho de sua preferência. E para que isso aconteça e necessário dormir nas calçadas hoje. “Que absurdo!”, disse a moradora da cidade”.

“É... Enfrentar a fila da Educação... Será uma noite muito, muito longa...”. Ninguém merece!”

Duas amigas decidiram jogar cartas para ajudar o tempo passar!
“Que Deus abençoe aquelas pessoas que já estão na fila da Secretaria de Educação de Rio Bonito para escolha da escola onde vão trabalhar! Passei por lá e tem mais ou menos 21 pessoas que vão dormir na fila pra garantir sua vaga.
Quem disse que chegaria às 3h da manhã já vai estar atrasado!  E atenção! É por ordem de chegada! Boa sorte a todos!
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10 comentários:

  1. Cúmulo do amadorismo ou da ingenuidade? prefiro ser ingênuo e achar que é amadorismo.

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  2. Caro Flávio, dizer indignação nesse caso é ser redundante com a situação.
    Até quando vamos ter aprendizes nas posições de governo que necessitam de profissionais? Essa situação mostra a TOTAL incapacidade dos gestores (nem estou suspeitando de coisa pior) desse processo, assim como a da própria secretária, que não poderá dizer que não sabia. Como uma representante do governo (Lucy Teixeira) pode fazer tão pouco caso da dignidade das pessoas? Tenho absoluta certeza que se fosse ela naquela situação, como represente de entidade de classe, faria uma denúncia no ministério público. Infelizmente sai governo, entra governo, e as atitudes continuam as mesmas... em processo semelhante, na época do governo de José Luiz, eu já achei certos absurdos, nesse então, não há palavras de médio, ou alto, calão, que possam descrever. Princípios éticos relegados a segundo plano, como na demora em liberar o gabarito, impedindo a prerrogativa de defesa ampla; uma entrevista com questões de prova, onde o objetivo não era saber do coeficiente profissional, mas sim do conhecimento educacional do entrevistado, que deveria ser reconhecido durante a prova escrita; e o "grand finale": Essa demonstração de mediocridade e humilhação, pela formação de uma fila baseada na ordem de chegada, e não na de classificação, e nas declarações da senhora secretária.
    A prefeita não pode se isentar dessa conduta, tem que ser responsabilizada como tal, no mínimo um pedido de desculpas a essas pessoas que se expuseram aos intemperes da natureza, e a violência, assim como uma punição administrativa a essa servidora (Lucy Teixeira), que além de promover tal absurdo, desdenha da humilhação imposta.
    Rio Bonito se cala diante de fatos calamitosos à dignidade humana, quando deveria gritar e levar a justiça, mas a subserviência é um legado de longas datas, imposta a preço de benesses, cabrestos, revanchismos e vinganças.
    Aqueles que dizem que outros municípios são melhores, com melhores salários, que vão para lá. Mas aqui não deveria ocorrer tal fato, principalmente depois de um processo eleitoral, no qual a mudança de mãos do poder executivo, indica a não aceitação do antigo, que agora em seus primeiros passos demonstra que será pior que o deposto.
    É um momento triste para nossa cidade, para nossa população. Fica demonstrado mais uma vez que estamos desamparados, e pior ainda, o cidadão é tratado como capacho da soberba de pessoas que valem de seus postos, pseudos autoridades, que quando estão por baixo criticam, e quando estão por cima humilham e escarneiam.
    Caro Flávio, chame a Sra. Lucy Teixeira e a Sra. Solange Almeida em seu programa de rádio, e tente esclarecer, se é que há algum tipo de esclarecimento que possa ser dado a essa BARBEIRAGEM (uso de sua palavra evitando pior).
    Infelizmente tenho que me esconder atrás desses pseudónimos, pois abertamente serei mais uma vítima.

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    1. Só lamento você ter que se esconder amigo, o que tira boa parte da legitimidade do seu brilhante texto!

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  3. Lamentar realmente não vai resolver. Esse governo atual já deu mostras de corrupção em tempos passados e nada me faz acreditar que isso melhorará.

    Sinceramente não vejo capacidade nas gestoras em questão de fazerem um bom trabalho. Esse governo se elegeu assim, usando a promessa de uso da máquina em prol de votos e assim será até o fim. Demitem os contratados do outro governo para dar lugar aos seus fieis e iludidos eleitores, e assim Rio Bonito segue em sua mediocridade política. Quem votou neles consegue entrar nesse concurso fajuto e ainda trabalhar pertinho de casa, quem não votou pega a sobra.

    Cabe ao SINDICATO DOS PROFESSORES ou DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS de Rio Bonito entrar com uma ação judicial exigindo a realização de um concurso sério com critérios definidos de classificação e alocação de pessoal e a impugnação desse concurso fajuto. Não podemos esperar que os pobres professores coloquem suas caras a frente dos protestos pois é seguro e certo que sofrerão retaliações. É pra isso que existem as instituições de CLASSE, para representá-los.

    Com a palavra os SINDICATOS que representam a referida classe! Que tal ouví-los tb caro Flávio?

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    1. O presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Rio Bonito (Sismurb), Jorge Alvieira foi entrevistado por mim em janeiro. O programa foi ao ar no dia 16. A pauta da entrevista foi o famoso pagamento de dezembro que não saiu. Ele comentou que “o Sindicato iria esperar três meses. Caso o problema não se resolvesse o órgão, então, tomaria uma atitude”. Que tal?

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    2. Flávio, corrija-me se estiver enganado, mas os servidores contratados nesse PSS, possível e provavelmente não estão sindicalizados, portanto creio que não haverá a intervenção do sindicato nessa questão. É uma questão a ser levantada com o Sr. Jorge Alvieira.

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  4. Sindicato dos Servidores Municipais de Rio Bonito
    Endereço
    Rua 15 Novembro, 73 s 308 Centro
    Cidade: Rio Bonito / RJ
    CEP: 28.800-000
    Telefones
    Tel: (21) 2734-0125

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  5. Caro Flávio, eu entendo sua frustração, saiba que é minha também, é fato conhecido que por debaixo de panos obscuros, sujos e sórdidos de nossa sociedade, muitas pessoas são prejudicadas, inclusive aquelas que em teoria não teriam nada a ver. Sei que uma opinião sem identidade não têm muita valia, bem como sei que aquilo que aqui exponho não trará um benefício imediato, ficando somente para sedimentar opiniões já expressas, e abrindo campo para buscar uma ótica mais abrangente.
    Não estou levantando nenhuma acusação de fraude ou de má conduta, simplesmente os fatos que por si falam, a questão é de má condução, incapacidade, desleixo, enfim amadorismo profissional e desrespeito com a vida alheia. Não posso falar nada além disso por não dispor de provas, senão seriam apenas calúnias, e eu já estou farto de ver essa onda de calúnias solta pela cidade.
    Não torço por A nem B, pois como você mesmo disse, isso não é uma partida. Vejo uma Rio Bonito, outrora risonha, e hoje triste, perdida no tempo, nas mãos de pessoas que até se interessam por seu bem, mas têm o principal foco na revanche. A eleição acabou em outubro de 2012, desde então só vejo bravatas e disse-e-me-disse, nada que endereçe, e muito menos, que resolva qualquer situação. Semana passada, durante a entrevista coletiva, o ex-procurador disse que ia entrar com uma representação na justiça contra a Sra. Solange, e até agora nada, pois que eu saiba, há pagamentos de dezembro ainda em aberto. E do mesmo modo não sei o que a Sra. Solange espera para acionar o MP sobre as ditas irregularidades anunciadas aos quatro ventos.
    Parece que sou só eu de outro mundo, mas vejo que os discursos de palanque ficam somente sob uma ótica teatral, onde um show de palavras bem articuladas levam o público a criar rusgas do seu opositor, onde os correligionários ficam embriagados, e ao sair dos palanques (palcos) o jogo do comício acaba, e a camaradagem dos bastidores inter-partidários começa. Não vejo movimentação no intuito de encerrar essa seleuma, apenas ficam ganindo marcando um território imaginário, ocultando interesses nocivos, impedindo a ética e o bom aproveitamento do município.
    Conheço a história da Sra. Solange e do Sr. José Luiz, e digo que são muito mal assessorados, por culpa própria, ou como alguns queiram dizer, por conchavos políticos, mas ferem o bem do município, pois este está acima de qualquer interesse privado ou público.
    Vemos na cidade o continuísmo, não dos políticos, mas dos cidadãos, e mais que nunca é certa a máxima: O cidadão têm o político que merece. Em extensão: e os candidatos a políticos também. Pego um gancho em sua reportagem antiga, onde diz que muitas pessoas reclamam que só sobrou o emprego público em Rio Bonito, onde eu também discordo, creio que o que anda faltando é disposição. O povo está acostumado as benesses públicas, onde finge-se que trabalha enquanto a máquina pública finge que paga. Para sair desse ciclo pernicioso é necessário mais que abertura de vagas de trabalho, precisa-se de pessoas qualificadas, e estas só aparecerão quando tiverem disposição para se qualificarem e especializarem. Com o advento do COMPERJ, a vizinha Itaboraí ficou com as obras e sua expansão comercial, já Rio Bonito ficou com o dormitório. Nossos empresários viraram construtores civis, e deram um boom de imóveis para aluguel. Não somente por culpa e ganancia de curto prazo deles, mas por falta de uma politica pública, onde hoje o crescimento da cidade está simplesmente baseado num condomínio industrial, parcos movimentos agrícolas, e quase uma estagnação comercial. Agora as obras do COMPERJ entraram em nova fase, vemos rostos diferentes na cidade, muitas placas de aluguel pelas ruas, e daqui a dois anos, continuaremos parados no tempo. Em tempo, a violência e o desordenamento público está em franco crescimento, mas isso é assunto para outra postagem.

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  6. Devíamos ter continuísmo de projetos, políticas públicas, infraestrutura, crescimento, mas isso fica em segundo plano. Políticas públicas? Desenvolvimento sustentado? Planos de infraestrutura? Crescimento ordenado? Planejamento social? Nada disso vem sendo tratado por gestões públicas no últimos 30 anos, como eu disse, são apenas palavras chaves jogada nos comícios para inflamar as pessoas, e lógico gerar rusgas nas pessoas.
    Hoje ninguém é 15, 40 ou 70, mas os palanqueiros de tanto falar mal, embutem na mente mal preparada de certas pessoas, esse antissemitismo político, que qualquer bandeira que se levante, não é de ideologia política, mas sim de bairrismo e de interesse de fundo pessoal. As visões se estreitam e migram para o lado pessoal, e esses pequenos mísseis-guiados quando assumem cargos na máquina, já repletos desse combustível sentimental, passam a perseguir e acoar aqueles que não comungam de seu candidato.
    Digo e repito, o povo têm que mudar o seu seu modo de pensar e de agir, comprometer-se com interesses sociais, zelar pelos interesses públicos, formar opinião calcada em conhecimento e estudo e uma consciência mais humana, voltada para as pessoas e o ambiente em que vivem. Isso não quer dizer que o Sr. Matheus, ou então o Sr. Marcos Abrahão, tinham que ter ganhado, pois arrisco dizer que qualquer um que estivesse como prefeito, essa má condução continuaria, pois o povo e a mentalidade e a mesma, melhor para uns, pior para outros. Enquanto a grande massa, o povo riobonitense, não entender o real poder de sua maior arma, que é o voto, infelizmente estaremos a merce dessas pessoas que colocam valores partidários-pessoais a frente do bem comum.
    Aonde eu queria chegar, o elemento chave de toda essa equação: Quem é um dos grandes responsáveis pela preparação inicial dos cidadãos, e a formação de sua consciência? Os PROFESSORES. Esse amontoado de pessoas, largadas ao relento, tratadas indignamente, é que serão os professores de nossos filhos, futuros formadores de opinião. Como pedir a esses profissionais para levar o ensino, o civismo, a ética e muitos conceitos fundamentais ao crescimento e formação do ser humano, sendo tratados como cidadãos de terceira categoria. Essa é a lógica perversa da situação, é onde nós pais e mães, filhos e filhas de Rio Bonito, temos que colocar a mão na consciência e observar que dignidade e caráter estão em falta na nossa cesta básica. Fazer valer nossos direitos, e principalmente nossos deveres. Os que estão maltratando os professores desse jeito, têm um dever moral e com sua consciência, pois se estão sentados em suas cadeiras pomposas, cheios de poderes públicos, cheios de mamatas, deleitando-se e enebriando-se dos desvelos do próximo, devem tudo isso há PROFESSORES!!!! Públicos ou particulares, não importa, essa figura é a base de uma sociedade equalitária, são eles que ensinam as bases da moral e mostram que o poder público deve ser exercido do povo, para o povo e pelo povo. Se tratam esses sem respeito, o ciclo vicia-se mais ainda, vamos ver mais adolescentes teleguiados, perpetuando essa história triste, onde aquele que consegue dar um passo adiante, ao invés de ajudar quem ficou para atrás, passa a pisoteá-lo, e vemos nossa sociedade nesses absurdos noticiados pela TV.Reforço mais uma vez o pedido para convidar as Sras. Secretária de educação e prefeita para as devidas explicações em sua rádio, não é uma punição, é uma retratação, pois em breve teremos outros processos seletivos, se deixar passar em brancas nuvens, eu tenho certeza que estas cenas deploráveis, com profissionais, assemelhados a mendigos, esmolando vagas, se repetirá.
    Mais uma vez desculpe-me pelo anonimato, caso prefira, envio para seu e-mail.

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