Texto: Flávio Azevedo
Foto: O Globo
O vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e o senador Lindbergh Farias são pré-candidatos ao governo do Rio. |
Em nota que comentou as pré-candidaturas do senador Lindbergh Farias (PT) e do
vice-governador, Luis Fernando Pezão (PMDB), ao governo do Estado do Rio de
Janeiro, o PMDB, além de outras baboseiras, declarou que “a vitória de Pezão é a certeza de
que a bem-sucedida política de Segurança implementada no estado irá continuar e
avançar de forma perene...”.
Sinceramente, eu moro em Rio Bonito, interior do Estado, e desconheço
essa “bem-sucedida política de Segurança”. Onde está esse Rio de Janeiro seguro
que o PMDB está apontando? Será que existe um homônimo por aí? Só se for,
porque no Rio de Janeiro que eu moro, sobretudo no interior, o cenário é
totalmente o contrário disso. Aqui, o que é perene é a Insegurança!
A
nota foi divulgada na semana em que Lindbergh Farias inicia a chamada
"Caravana da Cidadania", projeto em que ele percorrerá municípios do
estado do Rio e realizará encontro com moradores, assim como fez o
ex-presidente Lula na década de 1990. O senador fará o primeiro ato público
nesta sexta-feira, em Japeri, na Baixada Fluminense. A iniciativa do PMDB acaba
de vez com a esperança de Lindbergh ter o apoio do PMDB em sua chapa.
Pezão, por sua vez, iniciará uma
maratona de visitas e inaugurações de obras ao lado de Cabral. Recentemente, o
governador anunciou que implantará Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) na
Baixada Fluminense e no interior do estado.
Em Rio Bonito, o governo do Estado tem
muita obra para inaugurar, mas é preciso retomá-las, e em ritmo acelerado, já que
algumas delas, embora já estejam até licitadas (há cerca de dois anos), elas sequer
saíram do papel. A verdade é que eles correm o risco de serem vaiados como
foram em 2009, quando o governador esteve na Praça da Bandeira e os topiqueiros
roubaram a cena. À época, foi assinado um convênio de intenções (o inferno está
cheio delas) entre o então prefeito José Luiz “Bobão”, digo, Mandiocão; e o
governador Sérgio “Malandro”, digo, Cabral.
Em tempo: Para o governo do estado eu já decidi: o meu voto não será do PMDB!
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