Por Flávio Azevedo - Reflexões
Troca de presentes e felicitações! “Boas festas!”, dizem alguns. “Um Natal cheio de Luz!”, dizem outros. “Feliz Natal!”, falam os menos criativos. O Natal é uma data que mexe com todos nós! Na verdade, até os mais arredios – aqueles que dizem não apreciar a ocasião – são influenciados, porque vários sentimentos estão aflorando nesse feriado, que é um dos mais festejados e esperados da cultura ocidental. As crianças, os adolescentes, os jovens, os adultos, os de mais idade, todos, de alguma maneira celebram o suposto dia do nascimento de Jesus.
Os shoppings, as lojas, os supermercados e até prestadores de serviço, utilizam a criatividade para seduzir e vender os seus produtos – ou serviços – aos cidadãos. Os empregos temporários, por exemplo, fazem a alegria de quem estava desempregado. Aliás, até a vagabundagem está mais ocupada nos dias que antecedem o Natal, por conta do maior volume de dinheiro circulando. Os bandidos estão de olho e as vítimas são muitas. Com isso, dá-lhe “saidinha de banco”, “conto do vigário” e outros golpes, que já se tornaram comuns em cidades de menor porte como Rio Bonito!
Tem ainda aqueles que viajam daqui para algum lugar e de algum lugar para cá, sob o justo argumento de que no Natal tem que se estar em família. O sujeito que está estudando fora, vem de férias. O indivíduo, de fora, que está trabalhando aqui, vai de férias ou passa alguns dias na cidade de origem, afinal, como já dissemos, essa é uma época familiar!
Eu já ia me esquecendo da tradicional brincadeira do “Amigo Oculto” ou “Amigo Secreto”. Todos nós sabemos, que a confraternização e a troca de presentes, geralmente entre familiares, colegas de uma empresa, colegas de sala de aula etc. tem um único objetivo: estimular o comércio... Mas vamos presentear!
Na verdade, é comum que em meio a tantos interesses, nós esqueçamos, ou talvez, nem saibamos, o que representa o Natal, que é um memorial ao nascimento de Jesus, o filho de Deus. Mas por que Ele nasceu? Bem, para quem não sabe, vale destacar que Jesus é o maior presente que se tem notícia! O seu nascimento foi o cumprimento de uma profecia feita por Deus aos primeiros seres humanos desta terra: Adão e Eva.
Quando o casal (Adão e Eva) desconfiou de Deus, eles pecaram. Deus já havia dito que se isso acontecesse o casal seria castigado. Jesus, porém, assumiu esta condenação. A partir daí, se o homem quizer ele tem a oportunidade de ser perdoado. Na Bíblia, no capítulo 3, verso 15, do livro de Gêneses, Deus promete que alguém viria para “pisar na cabeça da serpente” e que “esta (a serpente) lhe picaria o calcanhar”.
Muita gente desconhece que o nascimento de Jesus é parte importante de um processo de acontecimentos que envolvem a redenção da humanidade perdida. Jesus, 33 anos depois do seu nascimento foi crucificado. Aquela morte era a tal condenação que Ele assumiu em nosso lugar. Penso que a preocupação com futilidades e banalidades distancia o ser humano do verdadeiro sentido do Natal, um acontecimento que só teria serventia se o menino Jesus na sua idade adulta fosse sacrificado – como aconteceu.
Diante deste cenário, de acordo com 1ª S. João, capítulo 1, verso 9, quando nós fazemos uma coisa feia, devemos “confessar os nossos pecados, porque Ele é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça”. Assim, se no ano de 2010, você teve falhas, lembre-se da orientação de Paulo, no livro de Hebreus (4.16). O texto diz assim: “Cheguemo-nos, pois, confiadamente ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno”.
O amigo leitor pode discordar e preferir manter o seu pecadinho que ninguém sabe – o que é chamado de “pecado acarissiado’. Entretanto, S. Paulo deixa claro: “E não há criatura alguma encoberta diante dEle; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele a quem havemos de prestar contas” (Hebreus 4.13).
Concluindo, vale destacar o que motivou o nascimento de Jesus. A explicação está no livro de João (3. 16 e 17). Diz assim: “porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
Para aqueles que não entendem os cristãos, esse é o motivo de amarmos a Cristo. Simplesmente porque Ele nos amou primeiro. Em S. João 14.15 encontramos Jesus dando o seguinte conselho: “se me amardes guardareis os meus mandamentos”. Amém!
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
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