Flávio Azevedo
O lixo que se acumula na Travessa Carvalho está tomando toda a extenção da Travessa. |
Em tempos de dengue e muita gente
preocupada com os problemas que giram ao entorno da doença, é necessário
lembrar que a responsabilidade do combate ao Aedes Aegypti é uma
responsabilidade de todos. Sociedade e governo devem estar juntos nessa missão,
mas o protagonismo é do governo, que não tem feito a sua parte.
Em Rio Bonito, por exemplo, a gestão
municipal tem deixado a desejar, sobretudo no quesito Saúde preventiva e as
técnicas de higiene e profilaxia. Em várias ruas de todos os bairros, o lixo,
os entulhos e restos de podas de árvores se acumulam. A população, com razão,
está preocupada, com medo e indignada.
A dengue e as novas doenças que chegam
a reboque dela (Zika e Chikungunya) têm deixado alarmadas, grávidas e mamães,
sobretudo as progenitoras de crianças na primeira infância. As portas de
emergência do município (HRDV e UPA) estão lotadas, mas o governo, por culpa da
sua própria ineficiência, não consegue conquistar a parceria da população nessa
batalha.
A nossa reportagem percorreu ruas,
prédios públicos abandonados (antigo Posto Amir Branco) e descobriu cenários de
guerra. Na Travessa Carvalho, na Serra do Sambê, o monturo de entulho no fim da
rua é do conhecimento da Prefeitura, mas segundo o morador Isaias Siqueira, há
três meses ninguém comparece ao local. Até a Rua Wilson Kleber Moreira, onde
reside a prefeita Solange Almeida (PMDB) o se acumula. O mesmo cenário na rua
seguinte, a Valter Pereira Senra.
Na Av. Santos Dumont e na Serra do
Sambê também tem entulho. Nos acessos a Serra, pelas Ten. Cel. José Marinho e
José Miranda da Motta, as montanhas de entulho e lixo se destacam. A Trav. Eugênio
Cândido do Nascimento é uma das mais sujas e a esquina da Oscar Nunes com a
José Miranda da Motta oferece um visual medonho. O desleixo está presente em vários
outros pontos.
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