Flávio Azevedo
Na Internet está sendo anunciada uma paralisação das Polícias, Militar e Civil; e Corpo de Bombeiros para o dia 10 de FEVEREIRO DE 2012, antes do Carnaval. Verdade ou não, a população deve estar alerta sobre essa suposta ação, considerando os efeitos negativos das paralisações.
O movimento foi decidido e anunciado no último dia 18 de janeiro, caso as reivindicações desses profissionais não sejam atendidas pelo governador Sérgio Cabral. Os PMs e bombeiros reivindicam uma base salarial de R$ 3 mil, jornada de trabalho de 40 horas semanais e auxílio transporte. Entre as reivindicações, estão ainda o fim das prisões administrativas e a proteção dos policiais grevistas para “evitar atitudes truculentas do governo contra o movimento”.
Baixos salários, escalas de trabalho que superam 70 horas semanais, agentes de outros municípios forçados a viver nas UPPs em função do sistema deficitário de vale-transporte oferecido pelo governo do estado, gratificações incompatíveis com determinadas funções, problemas no "bico legalizado" do Proes, são alguns dos problemas que estão motivando a paralisação geral de policiais e Bombeiros.
Sindicato dos Policiais Civis confirma greve
No site do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) encontramos a informação de que o Sinpol enviou na última sexta-feira (03/02) aos órgãos do Executivo e Judiciário, comunicação informando a possibilidade de greve geral a partir do próximo dia 10 de fevereiro. A assembléia geral conjunta com PMs e Bombeiros está marcada para 9 de fevereiro, na Cinelândia, às 18h. Foram avisadas a Secretaria de Segurança, Chefia de Polícia Civil, Polícia Militar, Ministério Público, Superintendência Regional do Trabalho e Tribunal Regional do Trabalho, cumprindo o prazo mínimo de 48h de antecedência como prevê a legislação vigente.
Na assembléia dos policiais civis do dia 24 de janeiro, convocada por edital, e que teve a participação das lideranças da PM e dos bombeiros, foram aprovados a vinculação salarial com o delegado de 1ª classe e a paralisação por tempo indeterminado no próximo dia 10, caso o governo do estado não negocie com representantes das três forças de segurança até o dia 8 de fevereiro.
Segundo o presidente do Sinpol, comissário Fernando Bandeira, 30% do efetivo será mantido nas delegacias em cumprimento à Lei de Greve e para não prejudicar a população no atendimento de emergência como flagrantes de homicídios, roubos, remoção de cadáveres, entre outros. Com essas providências, o Sindicato espera que a greve seja legal.
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