Flávio Azevedo
Nessa quinta-feira (17/05) a nossa reportagem dá voz a mais uma mãe que está vendo o direito da sua filha especial ser negado pela Prefeitura de Rio Bonito. A filha de Narjara Demier tem 10 anos. Por ter nascido prematura, nos cinco meses de gestação, o intestino não foi bem formado. A criança tem o que popularmente se chama de “síndrome do intestino curto”, o que exige uso contínuo da bolsa de colostomia.
Mesmo amparada por uma liminar judicial, que determina o atendimento imediato da criança por parte da Prefeitura, Narjara afirma que “há cerca de um ano a sua filha não recebe as bolsas de colostomia do município”. A mãe se sente humilhada e sem esperança, inclusive, por ver uma liminar judicial não ser atendida. Não é um caso isolado. Inúmeras mães de crianças especiais estão enfrentando igual problema.
Na reunião mensal do Conselho Municipal de Saúde de Rio Bonito ocorrida nessa quarta-feira (16/05), a secretária de Saúde, Rita de Cássia (PP); afirmou que os pedidos amparados pela Justiça seriam atendidos até a sexta-feira (18/05). Narjara afirma que esteve na Secretaria Municipal de Saúde quarta (16) e hoje (17). O objetivo era saber se as bolsas de colostomia da sua filha já haviam sido adquiridas. A resposta é que ela deveria retornar daqui 10 dias.
A Prefeitura de Rio Bonito segue ignorando as liminares judiciais e segue sendo um mistério a razão da passividade do poder Judiciário diante da flagrante desobediência.
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