Flávio Azevedo
O Fluminense venceu a Chapecoense (3x1) na tarde desse sábado (16/05), no Maracanã. Embora a imprensa ufanista prefira ressaltar que o "time lidera momentaneamente o Brasileirão", eu prefiro pensar que, agora, faltam cerca de 30 pontos na luta contra o rebaixamento. O Fluminense não foi tão bem assim, mas o goleiro Júlio César foi brilhante e o artilheiro Pedro, cirúrgico (marcou dois gols). Não canso de cumprimentar o técnico Abel Braga. O cara transformou um grupo desacreditado em uma das sensações do campeonato.
Enquanto o Fluminense jogava no Rio, na Europa, Real Madrid e Liverpool decidiam o título mais importante do velho continente. Vitória dos espanhóis (3x1). Se o goleiro do time carioca parecia o arqueiro de um time milionário da Champions League, o guarda metas do Liverpool parecia um goleiro de pelada e tomou dois gols inacreditáveis. Arrisco a dizer que o golaço de Bale, de bicicleta, só aconteceu porque o goleiro do time inglês estava numa tarde infeliz, embora até tenha feito boas defesas. Mas os deuses do Futebol já haviam decidido que o goleiro Karius seria o patinho feio da final Champions e contra esses deuses nem apito amigo resolve.
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