Flávio Azevedo
Nessa segunda-feira (14/05), por volta das 20h, a minha esposa presenciou, na ponte onde a Rua Major Bezerra Cavalcante e Av. Santos Dumont fazem esquina (Motorista Futebol Clube e Lar Maria de Nazareth), no Centro de Rio Bonito; um ladrão, de moto, apontando arma para uma mulher. Ela viu quando a vítima entregou o telefone celular ao bandido. Quem é essa mulher? Não sei. É mais uma das muitas Marias, Joanas, Jaquelines, Vanessas; que são assaltadas todos os dias. E ninguém, eu disse ninguém, toma procidências ou sequer pensa soluções.
Nessa terça-feira (15/05), ladrões, vestidos de funcionários do serviço de mata mosquito, entraram na casa do empresário Edilson Frossard, no Centro de Rio Bonito. Os bandidos renderam quem trabalhava na residência e roubaram o que puderam levar. Esse caso, por se tratar de uma figura conhecida, deixou todo mundo ouriçado, seja pela curiosidade, seja pelo fato de ser um empresário importante de nossa cidade.
Diariamente, ricos e pobres, negros e brancos, anônimos e conhecidos, moradores do Centro, bairros periféricos ou nas localidades interioranas; são vítimas de ladrões em Rio Bonito... Perdem os seus carros, dinheiro, motos e celulares... Estão expostos a insegurança e a violência.
Em 2011, uma anônima, vítima de saidinha de banco, tomou um tiro na cabeça, na Av. Castelo Branco (Rua dos Bancos), no Centro de Rio Bonito. O sangue da vítima ficou espalhado na calçada do shopping em frente ao Banco do Brasil, onde semanas depois o conhecidíssimo empresário, Américo Branco; foi assassinado. O primeiro caso passou despercebido, o segundo provocou comoção!
O que estamos esperando para sair da reclamação, da queixa, do choramingo e nos mobilizarmos para reivindicar efetivas providências? Até quando as nossas autoridades políticas vão fingir que não estão vendo o que está acontecendo? Até quando a sociedade vai fingir que não está vendo a criminalidade se alastrar, porque tem um neto, um primo ou um parente ladrãozinho?
Ou a sociedade, as autoridades, políticas e policiais; se juntam e se organizam, para enfrentar esse problema (que não será resolvido do dia para noite), ou seguiremos como bois rumo ao matadouro. Não é possível que a nossa frouxura nos impossibilite, inclusive de pensar caminhos e soluções para amenizar o flagelo da violência que nos atinge sem clemência.
Esqueçam presidentes, governadores, deputados... Que a classe política local, junto da sociedade, se organize para conversar sobre atitudes a serem tomadas. Não é possível que não exista ninguém que lidere essa cruzada. Apesar de estarmos no século 21, a impressão que tenho é que muitos riobonitenses vivem num mundo de faz de contas, por isso há décadas esperam o príncipe encantado que chegará num garanhão branco para salva-los das garras do dragão! Acorda gente! Pelo amor de Deus!
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