Flávio Azevedo
O "Conexão Flávio Azevedo" de Páscoa, produzido nesse sábado (15/04), aborda a questão da insegurança que aflige Rio Bonito há bastante tempo. Ontem a Loja CEM foi assaltada por marginais chilenos. Hoje, mais um carro foi roubado no Centro da cidade. O aumento da violência segue sem solução, porque as pessoas pensam que a Segurança se faz apenas com policiamento. “Cadê a polícia?”, é o frequente questionamento.
Convém destacar que as questões que envolvem o combate a insegurança e a violência são mais profundas. No caso de Rio Bonito, por exemplo, elas estão diretamente ligadas a falta de representatividade política de quem tem a função de tomar decisões! A Polícia é apenas uma das ferramentas de combate a violência. Além dela é preciso ter monitoramento, estrutura, valorização e conscientização da própria sociedade.
Políticos “cesta básica” e gente com o mandato comprometido se tornam reféns dos seus próprios erros e tornam-se inoperantes no que tange a defender o município da incoerência e incompetência do governo do Estado. A verdade é que quando o político tem rabo preso no Judiciário, ele perde o cargo no dia seguinte, se peitar os desmandos estaduais e federais.
Rio Bonito sofre nas áreas de Segurança (o tema em pauta), Educação, Saúde, Mobilidade, Habitação, Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Econômico, porque ao longo dos últimos 25 anos é governado por pessoas que pensam olhando para o retrovisor, quando deveriam estar olhando para as coisas que diante de nós estão.
Centralização de poder; cerco de puxa sacos e pela sacos; governo que visa beneficiar meia dúzia de parentes e amigos; ausência de arrojo nas políticas públicas; distribuição de cesta básica e colchonete; frases de efeito onde deveria haver reflexão; e aversão a ideias e sugestões, sobretudo se vierem de gente que pensa e que não faz parte da panela política, digo, do grupo político. É por conta dessas peculiaridades que Rio Bonito segue no marasmo e se mantem um parque de diversão para ladrões, criminosos e meliantes de toda ordem.
Acrescente a essa sopa tenebrosa o tradicional FluxFlu político que impera na cidade com a finalidade de mudar as coisas para que elas continuem do jeito que estão, sobretudo no que tange a quem fica rico e quem segue miserável. Curiosamente, quem se atrever a enxergar essa lógica (pensar fora da caixinha) é ‘excomungado’ e rotulado como “desagradável” pelos cestas básicas que pensam serem donos dos seus narizes, quando no fundo são meros garotos de recado dos grupos econômicos locais.
Enquanto os riobonitenses que poderiam contribuir para mudar esse cenário tentam se acomodar dentro dos seus egos, a violência cresce, as pessoas estão sem Saúde, a Educação está calamitosa e a população sem perspectivas. #flavioazevedo
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