Flávio Azevedo
Prefeitos de “rabo preso” não podem defender a cidade que acham comandar. É claro que os salafrários encastelados no governo estadual, federal e nos palácios de (in) Justiça; adoram gente que está no poder por conta de algum favor. Funciona assim: com o “rabo preso” não é possível cobrar investimento em Segurança, Saúde, Educação, Transporte, Cultura, Esporte etc. Se gritar o sujeito é convidado a se retirar, porque processos parados há 10 anos misteriosamente começam tramitar.
A ex-prefeita de Rio Bonito, por exemplo, dona de uma ficha corrida extensa em todas as instâncias da Justiça Eleitoral, para não perder o seu último mandato teve que ficar quietinha diante das mentiras contadas por gente grande do Estado e do governo federal. No caso dela abrir o bico significa ficar sem a bênção do Napoleão e seus pedidos de Vistas e adiamentos que a mantiveram no cargo até o fim do mandato.
Saiu a ex-formiga entrou a ex-mandioca (agora, ele é chamado de Quiabo), que governa sentado sob uma liminar, instrumento jurídico que suspendeu os efeitos da sessão da Câmara de Vereadores que rejeitou as suas contas em 2013. A liminar oferecida pelo desembargador Siro Darlan, num plantão judiciário, durante a madrugada; hoje, é uma espécie de “mordaça”. Caso o “Quiabo” comece criar caso, os pauzinhos mexidos para autorizar a sua irregular participação no pleito poderão ser mexidos para que ele deixe o cargo em dois tempos.
Assim, se você está preocupado com a insegurança que assola Rio Bonito, com a Saúde que não vai bem, com as dívidas do Estado com o município (UPA e Darcy Vargas); com a grana que não chega para o Esporte, Lazer, Cultura, Habitação; com as escolas estaduais que perderam turnos e turmas; prepare-se para viver sob essa apreensão pelos próximos quatro anos. Talvez, em 2021, se você não devolver a Prefeitura para a ex-formiga (essa possibilidade é grande), nós tenhamos um novo cenário em Rio Bonito! Até lá vamos aguentando isso aí que a maioria escolheu!
terça-feira, 18 de abril de 2017
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