Na última terça-feira (04/04), no Rio, o sargento da Polícia Militar Anselmo Alves foi morto enquanto atuava numa blitz da Lei Seca. Percebendo que três jovens saíram do carro, antes da blitz, e seguiram a pé, Anselmo e outro agente, abordaram o trio. Um deles reagiu. Ele matou o policial e feriu o segundo. O marginal acabou morto e os outros dois já estão presos. A reportagem que eu compartilho mostra que o policial morto era jovem, casado, pais de duas crianças pequenas e certamente cultivava muitos sonhos, que foram interrompidos com a ação desses bandidos que já tinham realizado, antes de encontrarem a Lei Seca, ao menos dois assaltos (numa farmácia e num ponto de ônibus).
Estou aguardando manifestações da sociedade, porque só este ano, 50 policiais militares foram assassinados no Rio. Também estou aguardando notícias de que a Comissão de Direitos Humanos da Alerj e o governador Pezão; tenham recebido a viúva e os pais do policial para um encontro. Espero, ainda, alguma declaração do prefeito do Rio. Ele, agora, vai querer blindar o que? A farda da polícia? Será que tem algum tecido especial, que vem dos Estados Unidos, para isso?
“Hipocrisia” é a melhor palavra para esse momento! Naquele caso triste da menina que foi alvejada por tiros na quadra da escola, policiais foram flagrados executando dois marginais. O caso, um erro grave dos agentes da lei, virou uma chacrinha. E quando um policial é executado? Qual a nossa reação? Algumas correntes acham normal o policial perder a vida, “porque ele está ali para isso”. Algumas pessoas parecem esquecer que o policial também tem sonhos, família e o direito de envelhecer como qualquer outro.
Se o sargento Anselmo Alves, esse que foi morto na Lei Seca, tivesse liquidado o bandido antes de ser alvejado, o que nós estaríamos dizendo, agora, sobre ele? Alguém duvida que poderia até estar preso, sob investigação e com a mídia no pé dele dizendo ter sido absurda a ação do PM?
Pois é... Essa reportagem nos ajudar a rever conceitos!
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