Flávio Azevedo
Assunto que tem gerado muitos comentários nos últimos dias em nossa Região, a “Lagoa Azul” de Tanguá, tem sido a pauta de muitas rodas de conversas, sobretudo em Tanguá, onde está localizada. Uma postagem no Facebook atraiu a atenção das pessoas para o local, mas o espaço já estava sendo frequentado pela garotada, sobretudo no último verão. A nossa reportagem conversou sobre o tema com a vereadora, Aline Pereira (PP); que na última segunda-feira (10/04), tratou o assunto na tribuna da Casa Legislativa tanguaense.
Em Tanguá, a “Lagoa Azul” divide opiniões. Se algumas correntes defendem que o local seja aberto a visitação, ao Turismo e para pesquisas; outras já afirmam ser perigoso frequentar o local, porque o espaço está supostamente contaminado com uma série de elementos químicos, fruto da ação empresa Mineração Sartor, a proprietária do local.
A cavidade onde, hoje, é a famosa “Lagoa Azul” é fruto da exploração da Fluorita, mineral abundante no território de Tanguá, que é usado na siderurgia como fundente, na obtenção do ácido fluorídrico de onde se retira flúor e ítrio. A fluorita também é importante para a indústria de vidros, esmalte, instrumentos ópticos e cerâmica.
Segundo especialistas e artigos científicos disponíveis na internet, a fluorita é pouco tóxica, não sendo irritante para a pele ou para os olhos. Os estados mais abundantes em fluorita no Brasil é o Rio de Janeiro, precisamente em Tanguá; Santa Catarina, Paraná e Bahia. Na entrevista concedida a nossa reportagem, a vereadora Aline Pereira mostra preocupação com a segurança de quem frequenta o local, alerta que o acesso pela mata também é arriscado (a pessoa pode ser picada por uma serpente) e recomenda que a Prefeitura de Tanguá dê atenção ao assunto e pense na possibilidade de abrir o local a visitação.
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