domingo, 11 de dezembro de 2016

Obras inacabadas são marcas de Rio Bonito

Flávio Azevedo
Com o objetivo de falar sobre obras inacabadas e projetos por terminar – alguns desde a gestão anterior – a nossa reportagem visitou Rio Bonito e encontrou inúmeras construções paradas por relaxamento do poder público, por falta de recurso e por incompetência. Todas as obras e pontos elencados nessa reportagem representam investimento superior a R$ 20 milhões. Iniciativas atabalhoadas, obras eleitoreiras, espaços mal localizados e outras coisas mostram que o próximo prefeito terá muito trabalho ao substituir, a partir do próximo dia 1º de janeiro (2017), um dos piores governos da história recente de Rio Bonito.

A nossa reportagem visitou localidades como Parque Andréa, Nova Cidade, Catimbau, Parque indiano, Jacuba, Boa Esperança, Cajueiros, Serra do Sambê, Boqueirão e encontrou muita coisa para fazer. 
Centro Administrativo da Prefeitura de Rio Bonito (Bloco B), às margens da Rodovia BR - 101. As obras foram iniciadas em 2011, no governo Mandiocão.
Posto de Saúde do bairro Cajueiros. Dentro do Green Park, a obra está ao lado de uma creche que também começou e não terminou.
As obras de recuperação do campo do Boqueirão, diante do Colégio Estadual Dr. Roberto Pereira dos Santos, não saíram do papel. Um sonho antigo dos moradores da localidade.
Creche do bairro Cajueiros. Dentro do Green Park, a obra está ao lado do posto de Saúde, que também começou e não terminou.
Posto de Saúde do Parque Indiano
Posto de Saúde do Parque Andréa, na localidade conhecida como "90", onde também estão paralisadas as obras do CRAS e uma Creche.
CRAS e Creche do Parque Andréa, na localidade conhecida como "90", onde também está paralisada as obras do posto de Saúde.
Posto de Saúde do Ipê
Área onde chegou ser erguida a estrutura que abrigaria uma academia ao ar livre, no Parque Andréa, na localidade chamada de "30". A estrutura foi demolida pela Prefeitura para não cair sobre as crianças que brincavam no local.
Área onde chegou ser erguida uma academia ao ar livre, no Parque Andréa, na localidade chamada de "30".
A estrada do bairro Cajueiros, recebeu asfalto em quase toda sua totalidade, mas num trecho 200 metros a empreiteira responsável pelo serviço não concluiu o serviço.
A estrada do bairro Cajueiros, recebeu asfalto em quase toda sua totalidade, mas num trecho 200 metros a empreiteira responsável pelo serviço não concluiu o serviço.
A estrada que liga Boa Esperança a Nova Cidade, a RJ - 55, desde o último dia 29 de fevereiro de 2016 está interrompida por conta de uma cabeça d'água que atingiu o 2º Distrito de Rio Bonito. O bairro Parque Andréa foi alagado, estradas vicinais foram destruídas essa ponte foi derrubada. Como a estrada é uma RJ, a recuperação deve ser feita pelo governo do Estado, que não foi incomodado pela Prefeitura.
Posto de Saúde de Boa Esperança, que deveria ter sido inaugurada em janeiro de 2015.
O campo de Nova Cidade, localidade que tem um dos times mais competitivos do município, em 2013 foi destruído pela Prefeitura de Rio Bonito. A argumentação é de que um campo melhor seria preparado. Todavia, três anos depois, nem o velho campo, nem o prometido 'Maracanã'; foi construído. Vale lembrar que Nova Cidade é um dos bairros onde a prefeita Solange Almeida é sempre muito bem votada.
A Rampa de Voo Livre, na Serra do Sambê, espaço muito procurado, apesar do péssimo acesso, é uma área de Proteção Ambiental totalmente esquecida pela Prefeitura  e que poderia ser fonte de inúmeras oportunidades turísticas.
O bairro Jacuba, em várias oportunidades foi anunciado pela Prefeitura como destino de recursos que tornariam possível realizar o antigo sonho de fugir da poeira e da lama. As obras até foram iniciadas, mas a empreiteira foi embora e a lama e a poeira persistem.
Em 2011, numa iniciativa que não agradou a população de Rio Bonito, o governo municipal celebrou contrato com a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE), para que estatal explorasse comercialmente as águas do município. A principal contrapartida apresentada pelo Estado era que os moradores do 2º Distrito receberiam água tratada. As obras, porém, numa manobra da oposição, só foram iniciadas em 2013, com término previsto para 2014. Acontece que estamos em dezembro de 2016 e ainda não caiu uma gota de água da CEDAE na torneira da população do 2º Distrito.

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