Flávio Azevedo
O presidente da CDL Rio Bonito, André Felício Goettert |
Numa série de
entrevistas com representantes de entidades de classe de Rio Bonito, onde a
nossa reportagem pede aos entrevistados uma análise da atual gestão municipal e
também pergunta sobre as expectativas para os próximos anos, o Trânsito foi o
principal problema apresentado pelo presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas
(CDL), André Felício Goettert. Para ele, coisas pequenas como a sinalização da
cidade, a colocação de placas, a readequação dos pontos de ônibus, o respeito
às vagas diante das farmácias, “são ações importantes e com custo quase zero”.
– Sabemos que o
início é para arrumar a casa, mas passados seis meses, para o segmento do
comércio pouco foi feito. Acreditamos que poderia ter sido feita alguma coisa e
sem gastar dinheiro, como a sinalização e o ordenamento do Trânsito. Algumas
mãos de rua foram invertidas, mas parou por aí. Nós esperamos que a Prefeitura
haja com rapidez porque está difícil – afirmou o Goettert, acrescentando que no
início do ano ele participou de uma reunião com a prefeita Solange Almeida,
sugestões foram dadas, “mas... Eu não sei por que, não foram colocadas em
prática, embora as propostas tenham agradado”.
Outro ponto
apontado como alvo da ação do poder público municipal é o Trânsito de ônibus. “Esses
veículos não tem parada certa. Eles param onde querem. Isso não pode ser assim.
No Centro da cidade eles sequer param no ponto. Param no meio da rua e isso
ajuda a tumultuar o Trânsito”, destacou Goettert, comentando que o ponto da Rua
da Conceição deveria ser colocado mais adiante.
– Aquele ponto
próximo ao Supermercado Tinoco deveria ser apenas para coletivos que vão seguir
pela subida do Boqueirão. Os demais poderiam parar adiante. Também sugerimos
que o ponto que existe em frente ao Cemitério Central, que é muito próximo da
rodoviária e força o ônibus parar no meio da rua, fosse mais adiante para
ajudar o Trânsito fluir – analisou.
Ainda segundo o
presidente da CDL, “outra coisa que não é mais admissível é que as autoridades
não tenham autoridade”. Segundo ele, não há quem não fique com “vergonha”
quando a Prefeitura coloca uma placa de proibido estacionar, “mas alguém vai lá
e coloca o carro como se não existisse a proibição”.
– No Centro da
cidade têm 4, 5, 6 carros em fila dupla. As calçadas estão cheias de carros...
Uma mulher com o carrinho de bebê, por exemplo, tem que passar pelo meio da
rua. Fizeram um estacionamento de motos, mas muitas motos param fora do lugar.
O poder público precisa agir, inclusive, para que o guarda municipal não seja
achincalhado por não ter autoridade. Enquanto em outras cidades, o número de
guardas aumenta na hora do rush, em Rio Bonito eles somem, mas somem pela falta
de autoridade – criticou.
Para o presidente dos
lojistas, embora a Prefeitura conte desde abril com uma Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Econômico, “até agora nós não fomos procurados”. Para ele, o
comércio clandestino já está enraizado e embora exista um lugar próprio para os
camelôs, eles estão nas calçadas e isso prejudica o lojista. “outra coisa que também
contribui para a desordem são as motos sobre as calçadas e as placas de
publicidade, porque o provável cliente, para desviar dos empecilhos, caminha
pela rua e isso impede a sua entrada na loja”.
A questão da
qualificação profissional do riobonitense é outra dificuldade que, segundo o
presidente da CDL, precisa ser pensada com mais atenção pelo poder público. O
dirigente lojista, entretanto, comenta que “os lojistas precisa se preocupar
mais com essa questão”.
– Em Rio Bonito não
existe curso profissionalizante há anos. Perdemos o Senac e não tivemos outra
opção como Senai ou Sesi. Por outro lado, o lojista não demonstra interesse.
Por exemplo: a CDL oferece vários cursos para o comerciário, mas o lojista acha
desnecessário. Ele acredita que vai pegar qualquer um, vai colocar na função e
dará certo. Cursos de venda, pós-venda, são importantes, mas poucos têm essa
preocupação – concluiu Goettert, que espera ver essas preocupações nos
governantes municipais.
Vejo algumas alternativas para a melhoria do transito no centro, uma delas é transformar a Rua da conceição e a subida do Boqueirão em vias de mão unica, a primeira com mão do centro para a BR e a segunda da BR para o centro, mudando também o ponto da Rua da Conceição do local atual indo mais para frente, desafogando o inicio da via. Outra mudança seria na Av
ResponderExcluirGetulio Vargas e XV de Novembro com estacionamento apenas num dos lados com mais rigor na fiscalização.