Flávio Azevedo
Política habitacional e bom senso: sempre um caso de polícia em todo o Brasil. |
Hoje, alguém me trás
um foto (em papel), que mostra uma casa que está sendo invadida pela erosão de
um rio. Segundo a proprietária da casa, apesar dos seguidos pedidos de socorro,
a Prefeitura nada está fazendo sobre o assunto. Analisando a imagem, eu não
pude deixar de perceber que, como é cultural em nossa cidade, a tal residência não
obedece a distância legal do leito do rio, que, salvo engano, é de 10 ou 15 metros.
Deixo para
a nossa reflexão três perguntas: a culpa de problemas dessa natureza – que são
corriqueiros em Rio Bonito – é do morador, que sob o “tosco” argumento de que
precisa de um teto, constrói em qualquer lugar; ou é da Prefeitura, que não
fiscalizou ou “fingiu” que não viu a casa sendo erguida? Por último eu pergunto:
“quando o mau hábito de discutir política (partidária) sob o viés individual será
substituído pelo bom costume de se pensar administração pública de forma
coletiva?”.
PS: a foto, encontrada na internet, é
meramente ilustrativa. Qualquer semelhança com aquele município conhecido como “Cidade
Risonha” é mera consciência.
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