Flávio Azevedo
Tomo conhecimento que na última quarta-feira (11/04), um professor da rede municipal de Rio Bonito foi agredido por um aluno de 14 anos durante a aula. Não vou mencionar o nome da escola para que não estiguimatizem o bairro onde está inserida a escola. Essa questão, porém, precisa ser pensada não só por quem trabalha com Educação, mas toda sociedade. Até quando os nossos sofridos professores vão continuar sendo agredidos?
Se você acha que é normal um aluno jogar uma lixeira na cara do professor, imagine o contrário. Aos cínicos, que pensam ser o professor saco de pancada de aluno mal educado, eu pergunto: “como você reagiria se ouvisse a notícia de que um professor jogou uma lixeira na cara do aluno?”.
A verdade é que toda e qualquer providência que não incluir se debruçar sobre o assunto para resolvê-lo é malhar em ferro frio. Eu confesso que estou de cheio de ações paliativas e conversa fiada quando se trata disso! Enquanto a sociedade e as autoridades acharem que o professor é uma escarradeira, isso vai continuar. Sendo assim, eu insisto na pergunta anterior: “será que estão tomando, com esse aluno, as mesmas providências que seriam tomadas, se o agressor fosse o professor”?
Diante da possibilidade de envolver o Conselho Tutelar na questão, eu já tenho opinião formada a esse respeito. O Conselho não funciona com mais força, porque é ligado a uma entidade que existe para inglês ver ou só aparece quando resolve pegar no pé de alguém. Eu estou falando do Ministério Público (MP), órgão que parece estar sempre de férias! Aliás, Judiciário e MP, dois segmentos que, em Rio Bonito, nos dão a impressão que gozam férias ininterruptas!
Pensemos nisso!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário