Flávio Azevedo - Reflexões
Correria, consumo exagerado de tudo, mesa farta, muita bebida, troca de presentes (nem sempre com sinceridade), “Feliz Natal!” e votos de felicidade... Esse é o cenário do Natal! Tudo isso é uma espécie de culto ao nascimento de Jesus. Porém, não adianta nenhum tipo de celebração a esse acontecimento, se não soubermos o verdadeiro propósito da vinda do Filho de Deus a este planeta corrompido pelo mal.
Se não entendermos, e, principalmente aceitarmos, o sacrifício que o menino Jesus fez, 33 anos depois de ter nascido, não há sentido nas celebrações que envolvem o Seu nascimento. João escreveu no capítulo 3, verso 16, do seu evangelho, que “Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê, não pereça, mas tenha a vida eterna”. Ainda segundo João, “Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele” (3.17).
Sendo assim, em meio a tanta alegria e festejos, é salutar parar um pouco e refletir a respeito do significado desses episódios. Jesus... Por que Ele nasceu? Como Ele viveu? E, sobretudo, para que e por quem Ele morreu? A pergunta mais importante, porém, deve ser: “estou correspondendo? Compreendo o propósito de Deus para mim? De que lado eu estou no grande conflito entre o bem e o mal?
Sobre Jesus Cristo, esse que inspira o tal “Espírito Natalino”, o livro “O Desejado de Todas as Nações, na página 83, trás o seguinte comentário: “Far-nos-ia bem passar diariamente uma hora a refletir sobre a vida de Jesus. Deveremos tomá-la ponto por ponto, e deixar que a imaginação se apodere de cada cena, especialmente as finais. Ao meditar assim em Seu grande sacrifício por nós, nossa confiança nEle será mais constante, nosso amor vivificado, e seremos mais profundamente imbuídos de Seu espírito. Se queremos ser salvos afinal, teremos de aprender ao pé da cruz a lição de arrependimento e humilhação”.
Se não meditarmos e, sobretudo não compreendermos o verdadeiro motivo do sacrifício de Jesus, que tem início por ocasião do seu nascimento, as trocas de presentes são em vão, os votos de “Feliz Natal” não terão sentido; a nossa passagem aqui nessa terra se torna vazia e sem referencial.
Que nesse novo ano, nós possamos atender e entender o conselho que S. Pedro deixou no capítulo 5, versos 6 e 7 do seu primeiro livro: “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”.
Feliz Natal e Próspero Ano Novo!
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
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