No dia 12 de dezembro de 1974, às 12h20min, no Hospital Regional Darcy Vargas, em Rio Bonito nascia Flávio Azevedo Ribeiro. Filho do escritor, poeta e músico, Francisco Azevedo; e da dona de casa, Selma Braga Ribeiro. Desde cedo, Flávio sempre se mostrou inconformado com as coisas erradas da vida. Esse pensamento sempre marcou a sua formação física, mental, espiritual. Ávido por organização e defensor do “cada coisa em seu lugar”, Flávio nasceu e cresceu na Igreja Adventista do Sétimo Dia, onde exerceu vários cargos de liderança, sobretudo junto aos jovens.
Iniciou sua vida estudantil em 1982, no Colégio Estadual Barão do Rio Branco; onde estudou até a 3ª série. Em 1985, os seus pais o transferiram para o Colégio Rio Bonito, onde ficou até 1990, quando passou a estudar no Centro Educacional de Ensino Navega Creton (Colégio Municipal). Terminou o segundo grau em 1994, com a formação de Técnico de Enfermagem. Exerceu a profissão de 1995 há 2009. Ele trabalhou nessa função no Hospital Colônia Rio Bonito, Clínica Ego (Tanguá), Hospital Regional Darcy Vargas e Prefeitura Municipal de Rio Bonito (Secretaria de Saúde/Postos de Saúde e SAMU).
Em 20 de janeiro de 2000, casou-se com a biomédica, Melissa de Souza Moraes. Da união nasceu Lorena Moraes Ribeiro (24/11/2006). Em novembro de 2012 o casal se separou. Em março de 2013, o jornalista inicia um namoro com a professora e psicopedagoga, Wanduza Vasconcellos, com quem tem grandes planos para o futuro. A família, a namorada e o jornalismo são as grandes paixões da vida de Flávio, que acabou se tornando referência entre os jornalistas da cidade pelo seu jeito mais “ativista” de comunicar.
– Eu discordo inteiramente da ideia de que o jornalista não pode opinar. Isso me cheira a castração e uma forma velada de frear a liberdade de expressão. É extremamente frustrante não poder escrever uma matéria reflexiva, por isso virei dono do meu jornal, onde quem define as regras sou eu – afirma.
O sonho de infância de Flávio era ser apresentador do Jornal Nacional da TV Globo, sonho que ele, hoje, acha impossível ser realizado, apesar de exercer a função de jornalista, graduação adquirida na Universidade Estácio de Sá, campus Niterói. “O meu jeito ativista me desqualifica para trabalhar na grande mídia, geralmente comprometida e preocupada em preservar aquilo que eu geralmente critico e tento mudar”, diz Flávio Azevedo, que se notabilizou pelo viés firme, político e polêmico.
Carreira no Jornalimo
O ingresso de Flávio Azevedo no Jornalismo é curioso. Iniciou a carreira por conta do período que ficou desempregado. O começo foi no Informativo da Associação Comercial e Industrial de Rio Bonito (Ascirb), veículo para o qual ele vendia publicidade. Ficou por lá cerca de seis meses e saiu para exercer a mesma função no jornal Folha da Terra, onde virou jornalista. Como vendia muitas matérias corporativas, mas os jornalistas não reuniam tempo para escrever os textos, Flávio começou a rascunhar as matérias. O editor do jornal, Alfonso Martinez, notou o bom português e decidiu integrá-lo à redação.
A primeira matéria foi um acidente com um caminhão de telhas na entrada da ViaLagos (RJ-124), em Rio Bonito, para onde foi escalado por não haver outro profissional disponível. O editor criou a coluna “Ronda Policial”, onde Flávio narrava acontecimentos policiais registrados na delegacia de Rio Bonito (119ª DP). Nesse tempo ele ainda não estava na faculdade, que iniciou em 2006.
Em abril de 2008, Flávio Azevedo lançou, na rádio Sambê FM (98,7), o programa “O TEMPO EM RIO BONITO”. Por se tratar de um ano eleitoral, o programa logo caiu no gosto do ouvinte, se consolidou e, hoje, é referência de notícia da cidade. Ele ingressou no rádio, mas continuava atuando no jornal Folha da Terra e ainda mantinha a vida de profissional de enfermagem. Em 2009, porém, ele foi convidado pelo então presidente da Câmara Municipal, vereador Fernando Soares (PMN) para fazer a sua assessoria de imprensa.
No mesmo ano, Flávio Azevedo se desligou do jornal Folha da Terra, da enfermagem e para assumir a direção do jornal Gazeta Rio Bonito, que tinha como foco fazer oposição ao prefeito José Luiz Antunes (DEM). A ideia era criar um veículo que apontasse os pontos fracos da administração municipal e indicasse alguém que pudesse assumir a Prefeitura de Rio Bonito em 2013.
Entretanto, desavenças entre vereadores, que não concordavam com a postura independente do jornalista, que não aceita interferência, sobretudo política, nos seus textos (isso sempre foi respeitado pelo vereador Fernando Soares), fez com que o projeto naufragasse depois de 12 meses.
Já conhecido, respeitado e com a carreira consolidada, em Rio Bonito e região, Flávio Azevedo, decidiu encerrar a sua participação no jornal Gazeta Rio Bonito. Retornou ao jornal Folha da Terra, e lançou em abril de 2010, junto com o seu irmão, James Azevedo Ribeiro, o jornal “O TEMPO EM RIO BONITO”, que nasceu independente, sem financiamento público e sem bandeira política. Era uma extensão e resumo do programa “O TEMPO EM RIO BONITO”, que vai ao ar todos os domingos a partir das 9h.
Mostrando que estava inserido na Comunicação Social do município, em novembro de 2009, ele começou a apresentar na Super Rádio Tupi 1340 AM (Rio Bonito), o programa “Bate Bola Tupi”, que vai ao ar todas às segundas-feiras das 20h às 22h. Além do diretor do programa (Flávio Azevedo), a mesa do Bate Bola é composta pelos radialistas Cidinho Dumas, Lauro Aranha e Antonio José Vasconcellos, o Antonio Cabeça Branca.
Esse ano (2011), através das mídias sociais (Blog e Orkut e Facebook), Flávio passou a chamar todos os veículos que controlava, de “Grupo de Mídias O TEMPO EM RIO BONITO”. Os canais de comunicação têm milhares de seguidores, ouvintes, leitores e tem interferido de forma significativa na vida de Rio Bonito e cidades vizinhas. Com matérias inteligentes, reflexivas e quase sempre alguma polêmica, o jornal “O TEMPO EM RIO BONITO”, tem um corpo de colunistas ecléticos, colaboradores variados e os anunciantes crescem a cada edição. Tudo isso capitaneado por Flávio Azevedo, que é torcedor do Fluminense, tradicional clube de Laranjeiras .
A boa dicção e postura deram ao jornalista outra oportunidade: cerimonialista e apresentador de eventos públicos e particulares. |
Como escreveu o advogado Luis Gustavo Siqueira Martins, presidente do HRDV e amigo particular do jornalista: “Flávio Azevedo, um homem aquém ao seu tempo”.
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