Flávio Azevedo
O nosso quadro “Opinião”, nesse dia 25/04/2019 vai tratar de Saúde e do Hospital Regional Darcy Vargas de Rio Bonito. A unidade, outra vez, está no olho do furacão. A festa da reinauguração do CTI, que ganhou três novos leitos e a aquisição do setor de hemodinâmica, assim como a reeleição do presidente José de Aguiar Borges, o Kaki; celebrados há cerca de um mês, viraram fumaça e a casa está em crise.
Denuncias de falta de médico, profissionais que não recebem pagamentos há dois meses; falta de medicamentos, familiares de pacientes afirmam ser necessário ir comprar remédio em farmácias, do Centro da cidade; e a notícia de que ao menos uma morte aconteceu na unidade por falta de médico, um bebê, que teria falecido por conta da falta de um médico pediatra.
O último pagamento dos funcionários foi fracionado, pago em duas vezes; e representantes da diretoria dizem que horas extras não serão pagas. Profissionais de enfermagem que fizeram cinco, sete até 10 plantões extras, estão recebendo a notícia de que não vão receber.
A casa está dividida em quatro grupos que dominam Kaki; mas que também são dominados por ele, num jogo de gato e rato que precisa ser fiscalizado de perto pelo Conselho Deliberativo e Fiscal do HRDV e pelos associados, uma vez que as notícias que chegam de integrantes da diretoria do hospital são de que a Prefeitura tem honrado os seus compromissos o que dessa vez faz o presidente do hospital ganhar por inteiro o carinhoso título de “Pangaré”.
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