Flávio Azevedo
Muitas pessoas não entendem porque alguns jogadores
da seleção, apesar de não estarem em um momento tão bom quanto o outro,
permanecem na equipe titular. Na partida entre Brasil e Chile desse sábado (28/06)
isso ficou muito nítido. O questionado Paulinho, que foi sacado do time titular
para dar lugar a Fernandinho nesse Brasil x Chile, no intervalo da prorrogação
e, sobretudo antes das cobranças de pênaltis, estava incentivando e injetando
ânimo nos companheiros, postura que mostra o seu espírito de liderança.
Atitude semelhante percebeu-se no substituído Fred,
que deu lugar a Jô. Já o reserva Willian, que entrou no segundo tempo em lugar do
titular Oscar, mostrou luta, garra, mas no momento decisivo perdeu a penalidade
que daria mais tranquilidade ao Brasil.
Moral da História: somente em cidades interioranas o
perfil de liderança não é valorizado pelo técnico, é considerado um grave defeito
e ainda é visto como empecilho para alguém fazer parte de um time. Uma pena!
Falando de
futebol, a eliminação do Chile manda para casa, neste domingo (29/06), em minha
modesta opinião, a melhor seleção chilena que eu já vi em campo. Comentaristas esportivos
confirmam essa minha impressão, mas para o azar dos chilenos a equipe andina
teve que enfrentar o Brasil já nas oitavas de final da Copa do Mundo. A sensação
que fica, porém, é que os chilenos poderiam chegar, e merecidamente, um pouco
mais longe na competição.
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