Flávio Azevedo
O ex-piloto Michael Schumacher foi campeão de Fórmula 1 em sete temporadas e está entre os melhores pilotos de todos os tempos da história do automobilismo mundial. |
No último domingo (29/12) nós fizemos uma
postagem falando sobre a fatalidade que envolveu o lutador brasileiro, Anderson
Silva. Ele protagonizou imagens fortes que giraram o mundo (uma fratura na
perna em pleno octógono). Ainda não estávamos refeitos do que aconteceu com o nosso
“Spider Man”, fomos surpreendidos por outra fatalidade: o heptacampeão de Fórmula 1, Michael
Schumacher, está lutando pela vida por ter sofrido um acidente enquanto
esquiava, um dos seus esportes/hobbies preferidos.
O acidente
aconteceu em Meribel, nos alpes franceses, onde ele caiu e bateu a cabeça numa
rocha. O diretor da estação de esqui, Christophe Gernignon-Lecomte, disse que
Schumacher foi resgatado oito minutos após a queda e afirmou que ele usava capacete.
Os noticiários sobre a sua recuperação, porém, mostram um misto de pessimismo e
apreensão entre aqueles que acompanham de perto o estado do ex-piloto alemão.
O que
dizer então de mais essa fatalidade? Quantas vezes o alemão não foi chamado de “maluco”
por ser piloto, um esporte que em qualquer categoria envolve velocidade e, logicamente,
riscos constantes? No caso de Schumacher, ele aposentou-se com um histórico de 306
corridas, sempre andando forte, mas não nos lembramos de nenhuma ocorrência que
tenha levado risco a sua vida em cerca de 20 anos de carreira.
Quis o
Srº Destino, porém, personagem que faz trio com a Srª Fatalidade e o Srº Acaso,
que o heptacampeão enfrente os seus piores momentos por conta de um esporte que
muitos ignoravam (entre eles eu) que ele praticava. Todavia, o esqui é uma
curtição entre os europeus, sobretudo para aqueles que estão em países muito
frios, onde a neve é uma companheira constante como o sol é companheiro daqueles
que moram em países tropicais como o Brasil.
Resta-nos
então, torcer pela recuperação do ex-piloto e torcer para que as bobagens que
falamos sobre os esportes radicais sejam deixadas de lado (cada um tem o
direito de gostar ou não de praticar esse ou aquele esporte), porque fatalidades
acontecem também com quem caminha pela rua, está parado no ponto do ônibus e/ou
até mesmo está quietinho dentro de casa.
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