Flávio Azevedo
Comerciantes e empresários do Centro
de Rio Bonito continuam sofrendo com a falta de energia. No último dia 6 de
janeiro, por volta das 10h30min, um estouro no transformador do poste próximo a
esquina da Rua XV de Novembro com a Dr. Francisco de Souza, deixou parte das
lojas do trecho sem energia. O poste é o mesmo que teve um início de incêndio no
último dia 2 de janeiro. Por volta das 18h30min, uma equipe da AMPLA chegou ao
local. Às 19h30min a energia ainda não havia sido religada. Isso significa que
parte do Centro da cidade ficou cerca de 10 horas sem energia.
De acordo com o comerciante, Cristiano
Peixoto, proprietário de um bar, esse é quarto dia sem energia. Ele comentou que
depois do incêndio da última quinta-feira, no dia seguinte (sexta), no sábado
e, hoje, o fornecimento de energia foi interrompido sempre pela manhã e só foi
reestabelecido à noite.
– O que está acontecendo é um absurdo
e os prejuízos são incontáveis. O mais irritante, porém, é o atendimento deles
quando você liga para reclamar ou informar a falta de energia. Descaso é a
palavra mais apropriada para classificar a maneira como nós somos atendidos –
disse o comerciante, que chama atenção para a fiação da rua e acrescenta “esses
cabos têm cerca de 50 anos e nunca foram trocados”. Ele chama atenção para
outro detalhe: “você já viu o emaranhado de fios que têm nesses postes?”.
Na loja Pé Bacana, o gerente Luís
Teixeira, reclama da mesma situação e acrescenta outros sofrimentos que estão
sendo enfrentados pelos funcionários das lojas. “É uma situação horrível, as
pessoas não entram numa loja escura, e, detalhe, sem energia elétrica, com esse
calor, no fim do dia você está malcheiroso para atender as pessoas”, reclamou.
Na Drogaria Max, enquanto acompanhava a equipe da AMPLA trabalhando, uma das
funcionárias comenta que “só ontem (domingo) a energia não acabou”. Analisando
a situação ela dá um diagnóstico muito provável.
– Como ontem era domingo e as lojas não
abriram, o transformador aguentou e a energia não acabou. Mas, hoje, na hora
que as lojas se abriram e os aparelhos de ar refrigerados foram ligados...
Aconteceu aquilo que nós já estamos até acostumados – destacou.
Na loja da Cacau Show,
um papel colado na porta informava os clientes que estava fechada temporariamente
e apontava o motivo: “falta de energia”, situação que está fazendo os
comerciantes ingressarem na Justiça em busca de reparação pelos incontáveis prejuízos.
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