Flávio Azevedo
Nessa sexta-feira (04/05), o servidor municipal da Prefeitura de Rio Bonito, os efetivos, estão parecendo o atacante paraguaio Romerito, jogador de futebol que defendeu o Fluminense/RJ na década de 80. Diz a lenda, que quando o salário atrasava o atacante logo disparava: “Yo quiero mi diñero”. A frase virou folclore no meio futebolístico e tem sido utilizada em outros setores quando algo semelhante acontece.
Recebo telefonemas de vários servidores indignados com o fato de não conseguirem receber os seus caraminguás. Aliás, segundo essas fontes, apenas o servidor contratado conseguiu botar a mão no “faz me rir”, situação que nós já vimos acontecer em outros tempos.
Além da falta do pagamento, o péssimo atendimento que a Caixa Econômica Federal (CEF) oferece ao cliente é outra situação muito reclamada, mas que também já não é mais novidade. Arrisco dizer que essa postura da referida agência já é, inclusive, uma situação corriqueira.
Vale destacar que desde 2008, quando a Prefeitura vendeu vendeu a Folha de Pagamento para a CEF (segundo fontes, pela Bagatela de R$ 2,5 milhões), esse e vários outros desserviços acontecem diariamente e ninguém diz nada.
Dia desses, um desavisado teve a infelicidade de me dizer que isso acontece por culpa da imprensa. Eu fiquei analisando a fala desse cidadão e percebi que ele não está tão errado assim, porque essa é a realidade do nosso país, do nosso estado, da nossa cidade, do nosso bairro. As pessoas pensam que a imprensa é uma espécie de fiscal do serviço público.
Coisas de Brasil, um país onde a oposição é ridícula, as entidades reguladoras e fiscalizadoras inexistem, o povo é amordaçado e/ou conformado, e, todos esses atores, com raríssimas excessões, querem que a imprensa exerça esse papel!
Essa é outra lástima!
sexta-feira, 4 de maio de 2012
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