Flávio Azevedo
No último sábado (07/10), dois rapazes foram detidos por policiais militares no Basílio, aqui em Rio Bonito. Eles estavam com drogas. Depois de todas as verificações protocolares, um ficou preso e outro foi liberado. Nessa terça-feira (10/10), eu recebo a notícia de que policiais militares, apesar de estarem de folga, passando pelo Green Valley, estranharam a movimentação de um Fiat Uno que tinha três ocupantes. Os policiais informaram a 3ª CIA da PM e fizeram a abordagem.
Os policiais descobriram que o veículo havia sido roubado atrás da rodoviária de Rio Bonito, no estacionamento da ferrovia. Agora, a cereja do bolo: um dos ladrões, que agora está preso, era o sujeito que no último sábado (07/10) havia sido detido, mas foi liberado. Na ocorrência de sábado, apenas o colega dele tinha ficado preso. Agora ele está preso junto com outro comparsa. A terceira pessoa que estava no carro era uma menor, que foi liberada e arrolada como testemunha. É claro que a polícia não faz essas solturas porque acha engraçado! Eles agem de acordo com as leis frouxas do nosso país.
Aos irresponsáveis que escrevem essas leis ridículas (deputados federais e senadores), eu faço apenas uma pergunta: e se esse ladrão que foi liberado no sábado, ao invés de roubar um carro, tivesse dado um tiro num chefe de família? É claro que ficaria tudo por isso mesmo e os marginais de gravata que ocupam funções legislativas em Brasília, sequer tomariam conhecimento do caso.
Na atualidade, o que se percebe é que o errado é ser de bem. O errado é tentar andar com retidão. O errado é primar pela decência. E tudo isso porque somos governados por quadrilheiros que abusam da desfaçatez e da idiotice e/ou do mau-caratismo de quem vota. No Rio de Janeiro, somente em 2017, mais de 100 policiais foram assassinados. É claro que o tráfico, a sociedade e a frouxidão das famílias; ajudam a construir esse cenário horroroso. Todavia, a frouxura e a conivência desses irresponsáveis que redigem as leis que regem a Justiça brasileira são determinantes para que histórias iguais a essa se repitam Brasil a fora.
Pense nisso antes de entregar o seu voto em 2018.
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