Flávio Azevedo
Há alguns anos, através das nossas mídias, cobramos que as autoridades municipais e nossos representantes no Estado (deputados), se posicionem junto ao governo estadual e a empresa responsável pelo fornecimento de energia para Rio Bonito, cobrando investimento na estrutura que oferece energia elétrica para o município. Em 20 anos, a demanda por energia elétrica mais do que dobrou. Hoje, quase todas as lojas e residências contam com, pelo menos, um aparelho de ar refrigerado (antigamente só as agências bancárias contavam com ar refrigerado), mas a estrutura que a empresa de energia dispõe em Rio Bonito é igual a que era oferecida há 30 anos.
Na noite dessa terça-feira (10/10), parte da cidade e alguns bairros sofreram um apagão por volta das 19h (o famoso horário de pico). É claro que com o aumento das temperaturas, os aparelhos de ar refrigerado estão sendo ligados e a sobrecarga vai acontecer. Foi o primeiro apagão da estação primavera/verão de 2017. Todavia, apesar do problema ser percebido há anos, nenhum movimento por parte da classe política em todas as suas esferas de poder é percebido.
Por outro lado, a sociedade civil organizada, que conta com representantes tão falastrões em mesas de bar e encontros de amigos, segue caladinha e só usa a influência que tem, quando se trata de resolver questões pessoais e particulares. No setor político, o prefeito segue no seu pedestal de divindade. Não dialoga com ninguém e para defender os interesses coletivos não usa o prestigio que tornou possível a sua indeferida candidatura a prefeito em 2016.
Seguimos a nossa campanha por políticas públicas que estimulem o uso de outras fontes de energia, por exemplo, a solar; e por ação dos governantes no sentido de cobrar Estado e da Eneel serviço de qualidade para o riobonitense.
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