Na
última sexta-feira (05/02), eu produzi uma reportagem sobre a agressão contra
um signo religioso que estava grafado nos azulejos da Biquinha da Bela Vista,
em Rio Bonito. A imagem foi rasurada, certamente, por alguém sem educação ou
que se sentiu incomodado e/ou ofendido com a imagem. A reação da comunidade
católica foi imediata e muito razoável. Eu não sou católico e me senti
ofendido!
Nessa
segunda-feira (08/02), assistimos o desfile da escola de samba Salgueiro. O
enredo escolhido abordou uma das crenças afro-brasileiras, o que fez agremiação
vir para a avenida repleta de signos religiosos referentes a letra do seu samba
enredo. Curiosamente, nas mídias sociais o volume de comentários jocosos e
intolerantes – que eu já havia lido e ouvido no ensaio técnico – sobre o enredo
da Salgueiro não está sendo pequeno.
INTOLERÂNCIA
é o que vejo a cada esquina e em muitas postagens por aqui! A impressão que eu tenho
é que faltam, respeito, educação, bom senso e a percepção de que aquilo que não
queremos para a nossa Religião não devemos fazer com a outra.
Volto
a dizer que eu nasci num lar evangélico e não curto Carnaval. Todavia, na
qualidade de espectador eu não vejo problema em externar a minha opinião quanto
ao desfile da Salgueiro, que não me agradou (até aqui achei que a Beija Flor
foi mais bonito). Detestei a roupa, traje, fantasia, (dei lá como chama, porque
eu não entendo muito do assunto) da Viviane Araújo. Achei, porém, sensacional o
carro que representava uma praça e os tipos que geralmente estão nesses espaços
de convivência.
Eu
não vejo problema nos comentários dessa natureza, mas aquilo que transcende o olhar
técnico da ocasião deveria ser guardado e se possível pesado na balança do bom
senso e do respeito ao outro. #flavioazevedo
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