Eu tenho visto muita gente reclamando
a dificuldade de acessar informações institucionais em Rio Bonito. Todavia, as
pessoas confundem Comunicação e Transparência. Eu sempre entendi que o desejo popular
é mais por Comunicação, que por Transparência, que acaba sendo consequência de
uma Comunicação bem feita. Segundo o dicionário da língua portuguesa,
Comunicação é o mesmo que informação; participação; aviso. Também pode ser
classificada como transmissão, notícia, passagem e ligação. Termos como convivência,
relações e comunhão também pode ser inseridos no conceito de Comunicação.
Já a transparência é conceituada nos
dicionários como qualidade do que é transparente ou aquilo que permite
distinguir os objetos com nitidez através da sua espessura. Creio que, agora,
está entendido porque tanto desentendimento quando o desejo do pesquisador é
apenas ter acesso.
O que acontece é que embora estejamos
em 2016, quase 100% dos políticos reproduzem o modelo ultrapassado e anacrônico
dos seus mentores. Numa época que precisamos fugir do assistencialismo e da
prática oportunista de fazer política em porta de hospital, igrejas e delegacia;
aqueles que se dizem novidade reproduzem esses maus hábitos.
Os cafés da manhã, comportamento
teatral que o político usa apenas para fazer o eleitor pensar que ele está
prestigiado, precisam ser esquecidos e não mantidos. As mentiras, promessas que
não serão cumpridas e conversas de fiada, também devem ser deixadas no passado por
quem se anuncia como renovação. O poder público está cheio de pessoas que têm habilidades,
mas não são competentes. Logo, é urgente criar mecanismos que façam o servidor
desenvolver suas habilidades com competência.
Todo esse preâmbulo se fez necessário
para fazer o leitor entender que a Comunicação é o caminho para se alcançar a
Transparência. No caso da coisa pública, a classe política está de costas para
a população e, sobretudo para os seus colaboradores, que para ser enxergados precisam
desenvolver características como o puxa-saquismo, o desejo de prejudicar o
outro, a anulação da própria personalidade e a assimilação da personalidade do
chefe, inclusive as suas deformidades.
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