Flávio Azevedo
Rio Águas Claras, em Gaviões/SJ. |
Em nossa Região, um
dos municípios mais ricos em mananciais hídricos é Silva Jardim. Nesse domingo
(07/02), eu retornei a um local onde eu estive pela última vez quando era
adolescente. O rio Águas Claras, em Gaviões, sempre me impressionou. Dentro de
uma propriedade nada amistosa aos visitantes, o Águas Claras faz jus ao nome e
precisa ser apresentado ao mundo, sobretudo para aqueles que acham ser preciso
viajar para outros centros para apreciar tamanha beleza.
As correntes
tranquilas e mansas do rio Águas Claras dão uma sensação de paz inenarrável! É
um oásis em meio a loucura do mundo moderno. Um pouco mais acima do ponto
fotografado, trancafiada sob sete chaves de um proprietário carrancudo, existe
uma queda d’água que precisa ser democratizada e compartilhada com os amantes
da natureza. Nessas quedas, a tranquilidade do Águas Claras dá lugar a uma
força descomunal que ao se chocar contras as pedras espuma um aguaceiro gélido
e exala um frescor inigualável. Sensacional!
Em São Lourenço, uma localidade muito aprazível de Gaviões, eu encontro uma capelinha muito simpática (foto acima), que esteve aberta
enquanto estive por lá! Conversando com moradores do lugar, eu descobri que nos
dias 10 de agosto, “Dia de São Lourenço”, uma festança ocorre por lá. Comidas
típicas, a tradicional procissão, a missa pelo “Patrono dos Cozinheiros”,
quadrilha, leilões e pessoas de toda a Região. Essa é a marca do evento que
gira em torno dessa acanhada e bucólica capelinha.
Senti falta do
majestoso campo de futebol que existia nas proximidades – o local está muito
mudado. Chamou a minha atenção, o número de residências na localidade e
descobri que o antigo espaço, que recebia os sedentos jogadores de futebol que
no verde gramado do São Lourenço se transformou num concorrido point de
trilheiros.
A Igreja Assembleia
de Deus (foto) é uma das denominações mais tradicionais do Brasil e que me chama
atenção por uma peculiaridade: as suas congregações se firmam em todos os
lugares, não importando distância, dificuldades, limitações ou difícil acesso.
Essa igreja aí, por exemplo, está cravada em Patis, acredito que ainda no
território de Silva Jardim. Eu conheço esse templo desde quando era garoto e,
apesar da distância de qualquer Centro urbano, eu não me lembro de ter visto
esse templo alguma vez sem algum tipo de movimentação.
A dedicação e empenho
dos dirigentes dessa igreja merecem louvor! Visitei esse local pela última vez,
salvo engano, em 1992. Alguns metros, numa propriedade a frente da igreja, um
poço fazia valer à pena percorrer longas distâncias para aproveitar as suas
águas (o poço ainda existe). A novidade é que o terreno em frente a igreja
ganhou um campinho de futebol muito atraente.
No Bicão |
Ainda em
São Lourenço, numa construção que me foi apresentada como um
velho engenho, o "bicão" (foto ao lado) é um dos pontos mais refrescantes e curiosos
do local. A água cai nessa bica quando não está tocando a famosa "roda
d'água" que faz as engrenagens da "casa de farinha" funcionar!
Lorena se esbaldou com a hidromassagem gratuita que o "Bicão"
oferece! Vale à pena conhecer e usufruir!
Muito show essa matéria !! Parabéns meu amigo excelente trabalho 👏👏😍
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