A crise que atinge o
Brasil parece ter vitimado somente Rio Bonito. Pelo segundo ano consecutivo o
Carnaval passa em branco. A cidade, que até o Desfile Cívico Escolar deixou de
fazer em 2015, está sendo punida severamente pela escolha equivocada nas
eleições de 2012. Elegeram Solange Almeida (PMDB) para comandar a Prefeitura
ignorando duas questões cruciais: os compromissos que ela nunca consegue
resolver; e o volume de processos que tramita contra ela na Justiça.
Se a prefeita de Rio
Bonito vive sobressaltada com questões jurídicas, os municípios de Silva Jardim
e Tanguá promovem eventos e realizações. Ao contrário dos seus vizinhos, o
município de Rio Bonito chama atenção pelas ruas desertas em plena noite de
sábado de Carnaval. Também é inexplicável a falta de notícias e explicações
para tanto absurdo e a não realização do Carnaval. "O recurso será
destinado a Saúde" é uma lorota mais do que manjada.
A desculpa de
“crise" não cola, porque os municípios vizinhos também estão sofrendo os
efeitos da mesma crise, mas conseguem oferecer o básico a população (o que não
acontece em Rio Bonito). Se não fossem os apaixonados por Carnaval, alguns
comerciantes e blocos, o Centro de Rio Bonito seria semelhante a uma cidade
fantasma. A nossa proposta é que os órgãos e entidades de representação de
classes copiem a iniciativa da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp),
que anunciou, através de Paulo Skaf, apoio ao impeachment da presidente Dilma
Rousseff.
Partindo do
pressuposto que o comércio de Rio Bonito, talvez seja o setor mais violentado
na atual gestão municipal (junto com os profissionais de Educação), a nossa
sugestão é que as entidades civis desçam do eterno muro partidário e se
posicionem contra esse modelo de gestão falido, comprometido e totalmente
desconectado com os conceitos de futuro e progresso. #flavioazevedo
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