Flávio Azevedo
O Historiador Hildebrando Filho autografando o livro para os presentes. |
Um livro contendo 163 páginas que
contam a história política recente de Tanguá foi lançado no último dia 28 de
dezembro. O lançamento aconteceu no Teatro Municipal do município, na data, completando
18 anos de emancipação política administrativa (data da criação do município no
Diário Oficial). O autor da obra, o historiador e pastor evangélico,
Hildebrando Costa Santos Filho, reuniu personalidades, políticos e membros da
sociedade civil organizada tanguaense para o lançamento da obra, que segundo os
presentes vai dar o que falar em Tanguá e região.
Com o título “História Política de
Tanguá (RJ): Eleições de 2012”, o autor se baseou em informações publicadas em jornais
locais, regionais e mídias eletrônicas que abordaram a conjuntura política do
município entre os anos de 2008 e 2012. O evento contou com a presença do
deputado estadual, Luiz Paulo Corrêa da Rocha, vice-governador à época em que
Tanguá, então 5º Distrito de Itaboraí, foi emancipado. Também marcaram presença,
o prefeito, Válber Carvalho; o vice-prefeito, Waldir Dias Moreira Filho, o Waldir
da Beltec; e o vereador Luciano Lúcio. Professor de história, o parlamentar prefaciou
a obra. O vereador, Luiz Carlos Tostes Padilha, o Playboy do Bar, também prestigiou
o evento.
A solenidade foi aberta com o entoar
do Hino Nacional Brasileiro, que contou com o acompanhado do músico, escultor e
pesquisador, Dawson Nascimento. O setor acadêmico foi representado pela doutora
em História, Célia Cristina da Silva Tavares, que falou sobre a importância da
obra. De acordo com ela, “esse livro é um documento que será um tijolinho na construção
da história do Brasil”. A historiadora também comentou que obras dessa natureza
tendem a ser encaradas como tendenciosas, “mas o livro em questão, além de manter
a neutralidade necessária, esboça de maneira imparcial e equilibrada os últimos
acontecimentos envolvendo a história política de Tanguá”.
Em seu pronunciamento, o prefeito
Válber Carvalho destacou que nem todo o cidadão tanguaense tem o privilégio de
ser nascido na sua terra de origem (Tanguá nunca teve uma maternidade). De acordo
com ele, essa realidade contribui para que o morador de Tanguá não se
identifique com o seu município, “mas obras como esse livro ajudam o nosso povo
a reconhecer a sua identidade, perceber as suas origens e entender que embora Tanguá
seja um município jovem, ela tem uma história que deve ser registrada e preservada”.
“Um
trabalho de garimpagem”
O autor da obra, Hildebrando Costa Santos Filho. |
O vereador Luciano Lúcio, um dos nomes
a quem o autor recorreu para uma análise crítica do texto quando a obra ainda era
um rascunho, afirmou que “o livro é o resultado de um trabalho de garimpagem de
qualidade”; ressaltou o equilíbrio do autor na descrição dos fatos; e frisou o
ganho que ele irá trazer para o cidadão tanguaense. “Esse material estimula o
pensamento sobre a história de Tanguá e faz com que as novas gerações tenham
orgulho de serem filhos de Tanguá”.
Acompanhou o pensamento do vereador, o
deputado Luiz Paulo Correa da Rocha, que durante a sua fala, além de tecer
dados históricos sobre a emancipação de Tanguá, comentou que “é importante
conhecer o passado, viver o presente e ter esperança no futuro”. O deputado
também disse que “as eleições e suas nuances merecem uma reflexão, registros e
obras dessa natureza transformam o que foi dito no boca a boca em documentos”.
O historiador Hildebrando Filho
iniciou a sua fala agradecendo os colaboradores, aqueles que leram o livro de
maneira prática, os debates que envolveram determinados assuntos e comentou que
“em algumas oportunidades, o leitor não compreende a linha de pensamento do
historiador”. O autor voltou a falar o que escreveu na apresentação do livro, quando
afirmou que “as informações apresentadas neste livro são essencialmente descritivas.
Ou seja, trata-se da apresentação de uma história factual”.
– Não há nele a construção de uma história
problema ou de uma história crítica. Há a citação de fatos descritos em jornais
entre outubro de 2008 e outubro de 2012. É importante destacar que o leitor não
encontrará um olhar moralizante sobre os fatos descritos, porque o interesse
foi somente registrar os acontecimentos que permearam a disputa política para
as eleições de 2012 – ponderou.
Como fonte de pesquisa, o autor utilizou fontes como o Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro; e jornais como Boca Livre, Folha da Terra, Gazeta Estudantil, Itaboraí, Leste Gospel, O Fluminense, O Globo, O Itaboraí, O Líder, O Povo, O Satélite, O TEMPO, Tanguá Hoje, Tanguá News e Tanguá Notícias.
Como fonte de pesquisa, o autor utilizou fontes como o Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro; e jornais como Boca Livre, Folha da Terra, Gazeta Estudantil, Itaboraí, Leste Gospel, O Fluminense, O Globo, O Itaboraí, O Líder, O Povo, O Satélite, O TEMPO, Tanguá Hoje, Tanguá News e Tanguá Notícias.
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