Flávio Azevedo
A secretária Lucy Teixeira dá boas vindas aos professores e propõe uma reflexão sobre o tema Alfabetização. |
Nessa segunda-feira (09/12), a
Secretaria Municipal de Educação (SME) de Rio Bonito promoveu o primeiro
simpósio do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, o PNAIC. O evento,
prestigiado um volume grande profissionais de Educação, aconteceu no Espaço de
Festas Ceccarelli, no Centro. O PNAIC é um compromisso assumido pelos governos dos
municípios, que visa assegurar que todas as crianças do seu território estejam
alfabetizadas até os oito anos de idade ou no final do 3º ano do ensino
fundamental (antiga 2ª Série).
– Oferecer Educação de excelência sempre
foi um desafio e um propósito dos governos no momento em que pensavam Educação.
Vários projetos e programas foram criados e, agora, estamos com o PNAIC, um
reforço importante para a alfabetização – disse a secretária de Educação, Lucy
Teixeira, na abertura do evento.
Um dos objetivos do PNAIC é fazer os professores
entenderem que a alfabetização é um processo de continuidade e que o aprendizado
não está fechado unicamente no primeiro ano do Ensino Fundamental (antiga
Alfabetização). De acordo com o pacto, aos oito anos, depois de três anos
estudando e vencendo etapas do aprendizado, a criança precisa compreender o
funcionamento do sistema de escrita, a fluência de leitura e compreender e
produzir textos, mesmo que, por conta da pouca idade, ela ainda não reúna muita
técnica para isso.
A professora Fernanda Bezz defendeu o preparo de um ambiente favorável para o alfabetizando. |
Em Rio Bonito, cerca de 120
profissionais de Educação se inscreveram no PNAIC, que teve a sua culminância
durante o Simpósio, onde os próprios profissionais de Educação envolvidos no Pacto
realizaram apresentações culturais e mostras de estratégias aprendidas e produzidas
nas escolas do município. Um vídeo apresentado no inicio do Simpósio deixou nas
entrelinhas a mensagem de que o aprendizado se faz com emoção, interesse,
relacionamento, concentração, sensibilidade e despreocupação com as diferenças.
A estória do caroço de abacate que
queria ser um grande abacateiro da noite para o dia foi apresentada pela professora
Virgínia Borges. Ela ressaltou que assim como o carocinho de abacate descobriu
que antes de se tornar um abacateiro carregado de frutos, ele deveria germinar,
produzir caule, galhos, folhas, flores e, finalmente, os frutos, alunos e
professores não podem queimar etapas na escalada do saber e do aprendizado.
Apresentações descontraídas, musicais
e dinâmicas animaram o Simpósio que foi encerrado pela professora Fernanda Bezz.
Para ela, a afetividade é fundamental para o aprendizado e para a conquista da
confiança do aluno. “O acolhimento e a manutenção de um ambiente que deixe o
aluno à vontade é um desafio para cada alfabetizador”, destacou a professora.
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