domingo, 29 de setembro de 2024

O riobonitense até desconfia do estrangeiro, mas não é “xenófobo”

A disputa política em Rio Bonito/RJ está atraindo pessoas de outros centros para o nosso território. O bairrismo é característica nossa e certa desconfiança com “estrangeiros” também. Por vezes declarações infelizes geram até alguma antipatia. Nos últimos dias, por exemplo, alguém que entrevistava um dos candidatos a prefeito da cidade deu uma declaração que desagradou. Estou falando da história dos “fuzis e carro blindado”.

A mim em particular essa declaração incomodou bastante. Mas é preciso ter equilíbrio para que o zelo com a nossa terra não se transforme em “xenofobia”. E o que é “xenofobia”? É aversão, medo, preconceito, hostilidade ou rejeição a pessoas e grupos percebidos como estrangeiros ou diferentes.

Embora eu tenha ficado muito incomodado com a declaração do tal entrevistador e seja característica riobonitense certa desconfiança com estrangeiros, a “xenofobia” não é uma característica nossa. Aliás, não são poucos os estrangeiros que ajudaram a construir a sociedade riobonitense. Sírio-libaneses, portugueses, espanhóis, italianos, japoneses, entre outros; são muitos os estrangeiros no processo de consolidação da sociedade riobonitense.

E para provar que a “xenofobia” não é um traço de Rio Bonito, eu gostaria de lembrar novamente que nesse fim de semana (27-29/09), o nosso território está recebendo o 42º Congresso dos Músicos Batistas Fluminenses. Sediou o evento a Primeira Igreja Batista (PIB) de Rio Bonito. A postura dos “estrangeiros” organizadores do congresso me impressionou.
O site do evento (https://ambf.com.br/congresso/?page_id=47) chamou a minha atenção porque além de promover o congresso também promoveu Rio Bonito. A imagem que acompanha esse texto é o print do site, especificamente a aba onde estão publicadas fotos de cantinhos conhecidos do nosso município.

Penso que é dessa forma que o estrangeiro deve se comportar no território alheio. Mamãe nos ensina, desde pequenos, que quando visitamos a casa dos outros precisamos demonstrar respeito, educação e saber se comportar. Também é ensinamento de mamãe que devemos receber bem quem nos visita.

O site do 42º Congresso dos Músicos Batistas Fluminenses fez um descritivo interessantíssimo, realçando que Rio Bonito conta com uma série de atrações. Fala da arquitetura colonial e da Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, erguida no século XIX, “um exemplo notável desse patrimônio arquitetônico”.

Também ressalta as opções de lazer ao ar livre, as trilhas, as cachoeiras e a rica e diversa fauna e flora. Frisa ainda a gastronomia local ressaltando que “os visitantes podem se deliciar com a famosa culinária caipira e as delícias da cozinha regional”, entre outras considerações que despertam a curiosidade de quem ainda não conhece Rio Bonito.

Tenho certeza que cumprimentando e agradecendo o pastor, Luciano Cozendey; líder máximo da PIB de Rio Bonito, eu estou cumprimentando e agradecendo extensivamente os batistas locais e visitantes que aqui estiveram nesse fim de semana. Como dito no início, o riobonitense não é “xenófobo”, mas se aborrece quando vê o seu território recebendo classificações injustas, exageradas e mentirosas. Por outro lado, alegra o riobonitense ver a agenda positiva da cidade sendo percebida e propagada. Gratidão e vamos em frente! #flavioazevedo

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