terça-feira, 25 de junho de 2019

Cuidador de idoso é a profissão que mais cresce no Brasil

A quantidade de cuidadores de idosos e o número de interessados em cursos de formação dispararam no Brasil, e a demanda deve crescer ainda mais após a profissão ter sido oficialmente reconhecida.

Há uma tendência de aquecimento desse mercado iniciada em 2007. Entre aquele ano e 2017, o número de profissionais saltou de 5.263 para 34.051, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
O Centro Brasileiro de Cursos (Cebrac), por exemplo, teve aumento de 84% na procura por seu curso de formação de cuidadores, em 2018, na comparação com 2017, ano em que a disciplina foi inaugurada – a escola tem unidades em diversos Estados do país.

O mesmo acontece em outros centros de formação, como o Senac, que relata aumento de 40% desde 2015 na procura por seu curso para qualificar cuidadores em 45 unidades paulistas da rede.

Primeiro, o envelhecimento do Brasil. Segundo o IBGE, o total de indivíduos com mais de 60 anos deve mais que dobrar até 2050, saltando de 9,5% para 21,8% da população e ultrapassando 40 milhões.

O envelhecimento, vale dizer, é tendência global: segundo a Organização Mundial de Saúde, o número de pessoas acima de 60 anos deve chegar a 22% da população mundial até 2050, o equivalente a 2 bilhões.

Outro vetor foi a aprovação no Congresso Nacional, em maio, do projeto de lei complementar 11/2016, que regulamentou a profissão de cuidador de idosos, crianças e pessoas com deficiência ou doenças raras.

Para especialistas, essa “oficialização” pelas autoridades deve motivar novos estudantes e profissionais.

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