Flávio Azevedo
Uma charge de James Azevedo. |
Diariamente o Programa Flávio Azevedo recebe inúmeras reclamações de falta d’água nos bairro de Rio Bonito. A maior parte delas é proveniente de bairros como Green Valley, Mangueirinha, Praça Cruzeiro, Serra do Sambê, Rio do Ouro, Rio Vermelho e Boqueirão. Quanto a Boa Esperança e Parque Andréa, a queixa é que por lá nunca houve abastecimento regular.
Segundo uma moradora da Mangueirinha, há três dias ela está comprando água para beber, “porque há semanas não tem água. A última vez que caiu água na minha caixa, foi durante meia hora e nada mais. não deu sequer para lavar o rosto”, se queixa.
Problema semelhante foi reclamado por moradores do Rio do Ouro e Rio Vermelho, onde o abastecimento é problemático por ser fim de linha. Mas a Mangueirinha também é fim de linha? Bem, o mais estranho é que uma moradora do Ipê, localidade periférica (fim de linha), telefona para dizer, ao vivo, que o abastecimento no seu bairro é normal. “A água cai regularmente, dia sim, dia não!”.
Diante desse cenário, concluímos que o problema não está na água, que continua jorrando em todas as cachoeiras do município (e não são poucas), mas na prestação do serviço, sobretudo se formos analisar a questão das manobras, que depende do elemento humano para funcionar com eficiência. O atendimento aos clientes também é comentado pelos ouvintes. Um deles comentou que recorreu a CEDAE para questionar a falta de água e um funcionário teria lhe dito que “é bom se preparar porque no verão será pior”.
A verdade é que Rio Bonito continua esperando as obras prometidas pelo governador Sérgio Cabral (PMDB) como contrapartida da concessão da água de Rio Bonito para o governo do Estado. Orçadas em R$ 14 milhões, as tais obras levariam água para localidades que não contam com serviço da CEDAE e melhorariam o abastecimento de quem conta com a rede da estatal. Todavia, quase um ano depois da assinatura do tal contrato, que contou com a concordância de todos os políticos locais, a CEDAE ainda não iniciou uma obra sequer no município.
O jeito é anular a concessão já que não há contrapartida!
ResponderExcluirCertamente o problema não está na água do nosso municipio, mas na prestação do serviço, associado ao constante crescimento de construções atual da cidade, pois já era de se esperar um colapso no sistema de abastecimento da cidade haja visto a falta de investimentos.
ResponderExcluirAlguem pode prestar conta do que ocorreu desde a assinatura desde contrato??????
ResponderExcluirNão há o que prestar contas, porque nenhuma obra prevista nesse contrato já foi realizada!
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