Flávio Azevedo
Muitos reclamam, poucos reivindicam. |
Diante desse cenário e baseado no fato de que a rede possui, segundo a própria categoria, cerca de 1,5 mil profissionais de educação, eu tomei a liberdade de calcular o número de professores que buscaram uma vaga na Câmara e os votos que receberam. Se os meus cálculos não estiverem equivocados (pode ter mais professores que eu desconheço), oito deles concorreram a uma das 10 vagas do Legislativo.
Os nomes e o número de votos são os seguintes: Léo Peclat (342), Mery (238), Garrolici (224), Arnupho (217), Wanderlei Valadares (149), Tia Vera (91), Elane Feijó (64) e Talita (11). Juntos esses professores somam 1.136 votos. Esse número é inferior aos três candidatos mais votados (Reis, Marquinho Luanda e Neném). Mas será que esses votos vieram apenas do professorado? Se imaginarmos que a metade veio da categoria, o que eu discordo, nós teremos 568 votos, volume abaixo do suposto número de profissionais da categoria.
Concluindo, vale destacar que se somarmos a esse número, os votos da vereadora Rita da Educação (949) e do candidato Valdeci da Educação (140), nós chegaremos 2.425 votos. Contudo, usando o famoso “trás mais um” teoricamente poderíamos ter cerca de três mil votos para os representantes da categoria, levando em conta que são cerca de 1,5 mil profissionais de educação na rede municipal.
Eu continuo achando que muita gente só sabe reclamar, o que é bem diferente de reivindicar, sobretudo se isso ocorrer de maneira organizada e criteriosa.
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