quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Hospital Darcy Vargas tem nova diretoria

Flávio Azevedo

O funcionário público Joaquim Antonio Pacheco Martins, o popular Quincas, é o novo presidente do Hospital Regional Darcy Vargas (HRDV) de Rio Bonito. Ele substitui o advogado Luis Gustavo Siqueira Martins, que estava na presidência da entidade há 10 anos. A assembleia que elegeu Quincas aconteceu nessa quarta-feira (22/08), no Salão Nobre do Esporte Clube Fluminense. A chapa eleita teve apenas duas mudanças em relação a que foi apresentada no último domingo (19/08). Na 1ª Tesouraria, o advogado Luis Guilherme Soares Cordeiro deu lugar ao comerciante José Egger. Ele saiu da presidência do Conselho Deliberativo e Fiscal, agora sob o comando do empresário Kleber Francisman Moreira.

Depois da prestação de contas, a mesa receptora e apuradora foi formada pelos sócios Moayr Schueler, Cláudio Portela e Eidval Oliveira para conduzir a eleição. Embora não existisse outra chapa, segundo o estatuto da entidade, é preciso ter a votação nas cédulas. Dos 251 sócios, 47 assinaram o livro de presença. Desse número, foram contabilizados 42 votos. Os demais não votaram porque por motivos particulares se ausentaram. Depois de 25 minutos de votação e apuração, o sócio Cláudio Portela anunciou o resultado.

Composição da Chapa

Presidente: Joaquim Antonio Pacheco Martins;
1º Vice-Presidente: Eduardo Balbino;
2º Vice-Presidente: Aécio Moura;
3º Vice-Presidente: Jamil da Silva Machado;
1º Secretário: Gibran Elias Mansur;
2º Secretário: Marcelo Santos Cardoso;
1º Tesoureiro: José Egger;
2º Tesoureiro: Murilo Romero Oliveira;
Procurador: Adelci Coelho Machado.

Conselho Deliberativo e Fiscal: (Membros efetivos:) Kleber Francisman Moreira, João Eupídio Alves de Figueiredo, Laerte Ferreira Júnior, Jânio Kiuchi, Ignácio João Goulart, Rogério Nunes de Souza, José Rodrigues Peixoto Filho, Alexandre Cazorla, Airton Espanhol, Carlos Augusto Albuquerque de Mattos; (Membros Suplentes:) Carlos Alibert Guimarães, Antonio Carlos Pimentel de Araújo, Vicente Hipólito, Antonio de Oliveira Faria e José Luis Vieira.

Despedidas

Para se despedir do cargo que ocupou por 10 anos, o ex-presidente Luis Gustavo Martins com a voz embargada fez um discurso emocionado. Ele iniciou falando da honra que foi ocupar um lugar que já foi ocupado por ilustres riobonitenses como Oscar Nunes, Aissar Elias, Altério Machado, Armando Machado, Aloísio Rangel, Adão Oliveira e tantos outros. “Saio com a certeza de que fiz tudo o que era possível e estava ao meu alcance”. Martins agradeceu aos colaboradores, a família, a diretoria e destacou a dedicação do secretário Robertinho Figueiredo, “o grande responsável pela chegada do atual grupo a direção do HRDV, em 1997”.
– Robertinho fez um apelo ao meu mentor Benedito Caridade, para que ele assumisse a direção da entidade. Ele mandou uma carta pedindo isso. É por conta disso que Robertinho Figueiredo é o grande responsável por essa virada que nós conseguimos dar no HRDV, aonde eu cheguei com apenas 32 anos. Hoje eu estou deixando a presidência do hospital, mas sem deixar o hospital e no que eu puder ser útil saiba que eu estarei sempre por perto – contou.

O ex-vice-presidente Luis Fernando Romanelli Cardoso disse que gostaria de já ter deixado a direção do HRDV, “mas eu tinha que sair junto com Gustavo, porque esse era o meu compromisso com a sua mãe. O presidente foi o nosso líder e uma figura muito importante durante todo esse tempo. Tudo que foi feito ele esteve à frente. É uma história muito linda que não foi contada, uma hora, porém, será. Mas ele fez bem não sair, porque durante esse tempo o HRDV ganhou o CTI e o serviço de Oncologia”, disse Romanelli.

O ex-tesoureiro Antonio José Alfradique enalteceu a figura do ex-presidente e fez uma metáfora com um adágio popular: “o cavaco não cai longe do pau”, numa referência a Maríssimo Martins, pai de Gustavo. “Sabedoria, equilíbrio e honradez, virtudes demonstradas pelo nosso presidente foram adquiridas dos seus pais. Eu te admiro muito... Respeito o que você fez pela comunidade. Você assumiu a responsabilidade de fizer o hospital crescer e se tornar perene, como os homens da sua índole”, discorreu.

Novo presidente prega união

O recém-empossado Joaquim Martins agradeceu os votos de confiança dos associados e lembrou que o motivo dele estar ocupando o lugar do sobrinho foi o seu problema de saúde. “Eu não poderia deixar de estar ao lado do meu sobrinho nesse momento. Não estou aqui por vaidade, porque esse não é o meu tipo e quem me conhece sabe disso. Eu nunca me candidatei a cargo eletivo nenhum, mas não poderia deixar de dar a minha contribuição a sociedade nesse momento”, destacou Quincas, enaltecendo o apoio que teve da família, sobretudo da esposa que não só compreendeu a sua decisão, como também incentivou.

O novo presidente disse que conta com o apoio dos funcionários, dos amigos, dos diretores, dos colegas de trabalho e familiares. “Pretendo trabalhar renovando alianças com todas as classes do município a bem do hospital. Com essa renúncia em bloco da gestão anterior, nós estamos celebrando aqui, hoje, um ato de coragem, porque não sei quase nada de gestão hospitalar, mas não mediremos esforços para atender os anseios da população”, frisou Quicas, que disse esperar o surgimento de novos associados para também darem a sua contribuição para o HRDV.

Um comentário:

  1. Um coisa eu ainda não entendi, mas pelo jeito não vão explicar!
    1º. As informações de responsabilidade e irresponsabilidade entre HRDV e PMRB;
    2º. PMRB diz que contara com o apoio do MP;
    3º. A direção HRDV se exonera;
    4º. A Presidência exonerada diz que com a PMRB está tudo certo;
    5º. Há chapa para eleição do HRDV, e a figura do presidenciável, logo a seguir, se declina;
    6º. O Tio do então presidente exonerado, se candidata, mas desde logo, diz buscar orientação ao sucedido;
    7º. É eleito o único concorrente e demais da chapa;
    8º. Antes, o presidente exonerado declara a veículo de comunicação local que o presidente tem que estar pronto para assumir inclusive juridicamente;
    9º. O presidente atual, eleito, declara: “Vou procurar a diretoria que está saindo para obter as orientações necessárias. Eu venho do Conselho Deliberativo, onde nós não temos acesso a todas as informações, mas eu conheço um pouco o assunto e tenho algumas ideias”;
    10º Ninguém explicou como um Conselho Deliberativo, ou seja, que delibera, não tem acesso a informações de gestão administrativa e financeira de uma Instituição, ou será que explicaram?
    Diante de tais circunstâncias, a PMRB silente, não se manifestou.
    11º Ninguém veio a público informar o que tanto assustou aos membros do HRDV, ao ponto de idas-e-vindas, do vai-não-vai, do tá-mas-não-tá, do disse-e-se-é.
    12º Também não informaram sobre a gama de processos existentes com pedido de danos morais por erro médico e outras indenizações, bem como, o pedido do falecido médico Luiz Gonzaga, e ais os custos de tais operações; até mesmo porque, os valores em processos podem levar a fechamento de muitas empresas grandes. E não há nada que informa da sorte do HRDV nesta seara.
    Bem... como munícipe, gostaria de maiores informações, pois, não gostaria que um parente se apresenta-se num local onde não se tenha recurso ou que tenha tantos processos por erro médico. É um risco que não gostaria de correr nem pro meu cachorro.
    Não posso desejar sorte a nova administração porque não é um questão de sorte e sim de trabalho e gestão e capacidade; mas posso, sem profanar o templo HRDV, desejar que façam uma boa gestão em prol da sociedade riobonitense.

    ResponderExcluir