Flávio Azevedo - Reflexões
O projeto “Natal Bonito”, idealizado pela Prefeitura Municipal de Rio Bonito, que pretende enfeitar a cidade de uma forma jamais vista na cidade e na região está dividindo opiniões. Alguns são indiferentes, outros apoiam e outras correntes questionam, principalmente, os valores destinados ao projeto. Segundo fontes, os recursos destinados a esse fim giram em cerca de R$ 800 mil.
Eu concordo com os críticos do projeto. Não há como negar que a cidade está carente de investimentos em setores importantes como Saúde, Educação, Transporte, Esporte, Cultura, entre outros. Também concordo que o poder público precisa pensar em gerar empregos para dar dignidade ao seu povo. Aliás, os desabrigados das chuvas de 2008 e 2009 continuam sem suas casas prometidas.
Entretanto, não é por conta dessas necessidades – e elas precisam ser sanadas urgentemente – que a Prefeitura Municipal vai deixar de promover a diversão e o lazer. O Natal, o Carnaval, o Aniversário da cidade (Sete de Maio), entre outras atividades, que devem sim ser comemoradas, e em grande estilo.
Penso que assim como precisamos dar um basta nesse negócio de termos que buscar emprego e atendimento médico em outros centros, também precisamos dar um basta também nesse negócio de buscar eventos grandiosos e belos em outros lugares. Eu quero sempre ficar em Rio Bonito!
Em 2012, nós estaremos num ano eleitoral. Aliás, a disputa (eu chamo de guerra fria) já começou! No dia 7 de outubro do próximo ano, todos nós seremos obrigados (que democracia é essa!) a ir às urnas votar num prefeito e num vereador. Por isso, amigo LEITOR (que também é ELEITOR), muito cuidado com o conteúdo que parte de ambos os lados. Absorva as informações sempre com muita calma e pense bastante no que existe nos bastidores de cada opinião, inclusive a minha! Pense e reflita sempre!
Concluo esse texto com uma reflexão: administração pública é atender as variadas necessidades do povo sem priorizar as vontades de um grupo. Que o Natal seja realmente “bonito” e que o Ano Novo seja “Novo”, a começar de nós. Enfim, em 2012, amigo, não venda o seu voto!
domingo, 27 de novembro de 2011
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