Flávio Azevedo
Faleceu na noite desta quarta-feira o ex-atacante Ézio Leal Moraes Filho, o Super Ézio, ídolo do Fluminense na década de 90 e nono maior artilheiro da história do clube, por onde marcou 118 gols em 238 jogos. O ex-artilheiro estava internado em um hospital de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, por causa de um câncer no pâncreas. O velório será realizado nesta amanhã (10/11) nas Laranjeiras, entre 9h e 15h.
Jogador do Fluminense entre 1991 e 1995, e também com passagens por clubes como Atlético-MG, Bangu, Olaria e Americano, Ézio descobriu a doença em outubro de 2010, mas só deu publicidade a ela no início de setembro. Apesar dos diversos tratamentos, o câncer avançou e se tornou incontrolável. À época, o atacante Fred lembrou o ídolo da torcida entrando em campo com uma camisa com o nome de Ézio. O jogo foi no último dia 11 de setembro contra o Corinthians. O FLU venceu a partida, coincidentemente com gol de Fred.
O presidente do Fluminense, Peter Siemsen, decretou três dias de luto pelo falecimento do ídolo.
Carrasco do FLA
Contratado no tempo do “Bom, Bonito e Barato”, o ex-atacante logo caiu nas graças da torcida com seus os seus gols e ganhou o apelido de Super Ézio do então radialista Januário de Oliveira (aquele que narrava falando: “tá lá um corpo estendido no chão”). Sua marca registrada eram os gols sobre o rival rubro-negro. Ao todo ele marcou 12, número que faz dele o terceiro maior artilheiro da história do clássico, atrás apenas de Zico (Fla, anos 70 e 80, 19 gols) e Hércules (Flu, anos 30, 15 gols). Ele encerrou a carreira em 1998, após uma série de lesões.
No fim de agosto, o ex-zagueiro Pinheiro, de 79 anos, segundo jogador que mais vestiu a camisa do Fluminense, com 605 jogos entre 1949 e 1963, também faleceu vítima de um câncer.
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