Flávio Azevedo
Analisando a História, nós percebemos que no século XVI, o mundo se dividiu em dois paradigmas, o moderno e o tradicional. Os países que optaram pela modernidade cresceram e se desenvolveram. Nessas nações, as indústrias proliferaram e os conceitos de Ética, Política, Direito e Religião se modificaram. Podemos citar, por exemplo, a Inglaterra.
Entretanto, nos territórios onde prevaleceu o paradigma tradicional, as ideias iluministas e renascentistas não foram aceitas e chegaram a ser excomungadas. Nesses países, onde está inserido Portugal, o homem era regido por conceitos baseados na filosofia da igreja – leia-se catolicismo.
Resultado: na América do Norte, o EUA se torna independente através da luta dos pioneiros (todos ingleses), que assumiram a nação mantendo a modernidade do país de origem: Inglaterra. Já na América do Sul, o Brasil se torna independente através de pioneiros (todos portugueses) que assumiram o país mantendo a tradição e defendendo valores anacrônicos.
Hoje, cerca de 200 anos depois, a potência do Norte (EUA) é o que conhecemos. Uma nação consolidada e dona da maior economia do planeta. Já a potência do Sul (BRASIL), nós também conhecemos. Uma nação que só muito recentemente está se conscientizando da sua patente desigualdade. Enquanto o EUA é reconhecido como potência pela cabeça (inteligência), o BRA é reconhecido como potência pela bunda (samba) e pelos pés (futebol). Mas isso está mudando!
No último dia 5 de maio, por exemplo, finalmente vimos o Supremo Tribunal Federal (STF) tomar uma decisão fora do paradigma tradicional. Isso nos faz acreditar num estado laico, mas que – como acontece nas repúblicas mais importantes do mundo – defende o direito a liberdade religiosa e de expressão! Decisões dessa natureza nos fazem ter esperança num Brasil realmente democrático e num estado verdadeiramente de direito.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
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