Por Flávio Azevedo
Se muitos comemoram a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu a união homoafetiva, há dia atrás, outros segmentos, sobretudo os religiosos, ainda se mostram resistentes em relação a novidade. Sobre ese tema, que sempre vai gerar polêmica, anteriormente eu escrevi um texto racional, a luz da democracia e da liberdade de pensamento.
Entretanto, como o assunto mostra que esse é um tema que ainda não foi superado, nos decidimos escrever uma crônica sob novo olhar. Vale lembrar que muitos dos contrários a decisão do STF pensam dessa maneira por preconceito, homofobia, e até, intolerância. Por outro lado, também podemos afirmar que as raízes das opiniões contrárias a suprema corte também podem estar sendo norteada à luz da Bíblia, livro que ara o bom entendedor pde ser utilizado
Penso ser interessante a leitura do primeiro capítulo do livro de Romanos. A parte mais significativa, a partir do verso 24, diz assim:
24 – Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;
25 – Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.
26 – Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
27 – E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.
28 – E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;
29 – Estando cheios de toda a iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;
30 – Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães;
31 – Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia;
32 – Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem.
Ou seja, o assunto é polêmico, provoca debates acalorados, mas não pode ser dominado pela intransigência e/ou pela intolerância.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
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