Flávio Azevedo
Dezenas de pessoas participaram do evento que pretende despertar o interesse do riobonitense para a sua história e seu passado. |
Com o objetivo de estimular a
preservação das raízes riobonitenses, a identificação dos ícones culturais da “Cidade
Risonha” e o reconhecimento dos patrimônios históricos espalhados pelo
município, a Zanettini Arqueologia, empresa contratada pela Autopista
Fluminense, concessionária que administra a BR – 101, realizou na Pinacoteca
Municipal Antônio Benevides Filho, no Centro, uma oficina de “Educação
Patrimonial”. O evento ocorreu na tarde dessa terça-feira (20/08) e contou com
dezenas de participantes.
Mais tarde, a oficina foi repetida no
Colégio Monsenhor Antônio de Souza Gens. A facilitadora Louise Alfonso apresentou
numa explanação técnica, mas acessível aos presentes, a maior parte formado por
educadores, as razões para se preservar os patrimônios históricos e ícones culturais.
Segundo ela, “isso é importante para que a história local seja preservada e não
se perca ao longo dos anos”. Através de um Power Point, também foram exibidos artefatos
e fragmentos de povos indígenas que habitavam em nossa região.
A empresa Zanettini Arqueologia
pesquisou também os territórios de Casimiro de Abreu e Silva Jardim, onde
também foram realizadas oficinas similares a que ocorreu em Rio Bonito.
– A utopista Fluminense, por lidar
diretamente com Rio Bonito, Casimiro de Abreu e Silva Jardim, e estar
interferindo, através das suas obras, no cotidiano desses municípios, precisa,
por força do contrato com o governo federal, dar algum tipo de compensação
cultural a essas cidades. Sendo assim, a Zanettini, uma empresa de São Paulo,
foi contratada para fazer esse estudo e produzir um material que desperte a
atenção desses municípios nessa direção – explicou Louise a nossa reportagem.
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